PRINCESA DA FESTA DA MAÇÃ FOI LIBERADA DA FUNÇÃO POR SER SUPER SINCERA. RECUPERSÃO É MAIOR SE O ASSUNTO FOSSE IGNORADO
“Trabalhei bastante tempo no comércio, mas vi que não era para mim porque atender joaquinense é do dianho“. A expressão típica do nosso linguajar de serra acima, referiu-se à significação de que atender determina pessoa é complicado, é difícil, é desafiador.
ENTRETANTO
Houve quem entendesse que a princesa da Festa da Maçã, Lívia Morais Canto, estivesse chamando o próprio nativo de São Joaquim de dianho, que é sinônimo de diabo, coisa ruim, o demônio. E não. Pelo menos literalmente.
PEDIRAM A ‘CABEÇA’ DA PRINCESA
E por mais que ocorresse por parte de alguns essa interpretação compreensível de que não foi um insulto ao povo da segunda maior cidade da Serra Catarinense, isso não bastou. Pediram a ‘cabeça’ da princesa. E Lívia Canto foi destituída da função. É verdade que, de forma espontânea, ela também opinou sobre o preço desencorajador (na visão dela) dos pratos do restaurante Pequeno Bosque (o que discordamos porque os valores ali ainda são modestos perto de comidas com padrão semelhante em outras cidades), mas são opiniões pessoais que deveriam ser relevadas.
REPERCUSSÃO FOI PIOR
Caso a organização da Festa da Maçã tivesse ignorado a espontaneidade da princesa, o assunto se resolveria com as mensagens discordantes no podcast que o trio participou em Floripa. O máximo que ocorreria era uma ou outra repercussão isolada na cidade. Mas a retirada dela da função soou como algo exagerado, desrespeito à liberdade de opinião. E daí o assunto tem repercutido, enquanto a princesa, por causa da referência ao termo dianho perdeu a coroa.
Lívia Canto (na esquerda do retrato), por sua espontaneidade e utilização de termo típico do nosso linguajar, foi retirada da função da princesa da Festa da Maçã.
ALIÁS
O próprio nome do podcast guarda referência ao jeitão nosso de falar. O referido se chama PodPrózia. E a princesa entendeu, na razão dela, que estava proseando!