SUSPENSE NA MAIS ALTA CORTE ELEITORAL DO PAÍS PARA O DESDOBRAMENTO PÓS-EVENTUAL CASSAÇÃO DE MANDATO
Nos escritos de meados de janeiro lascamos uma data: 27 de março. Seria o provável dia de análise do TSE em relação ao processo onde a coligação Bora Trabalhar (leia-se Raimundo Colombo) pede a cassação do mandato de Jorge Seif.
MAIS DIA, MENOS DIA
Não existe ainda o prazo do julgamento. Nesta metade de semana, o relator Ministro Floriano Marques encaminhou o processo para ser agendado o julgamento. A essas alturas não paira muita dúvida sobre o que decidirá o TSE. A tendência pela cassação de Seif é predominante. Pode até não se consumar, mas o caminho natural da interpretação legal é tirar o mandato do senador catarinense. A dúvida é sobre quem o sucederá.
COLOMBO OU NOVA ELEIÇÃO?
É na resposta a essa ponderação que prevalece o suspense. Ficará Santa Catarina com apenas dois senadores (Ivete e Amin) entre a eventual cassação e uma nova eleição? Ou prevalecerá a tese dos advogados da coligação Bora Trabalhar, para que Colombo venha a herdar a vaga, como segundo colocado da disputa?
ALGO É CERTO
Se houver nova eleição, a vaga troca de titular, mas não de partido. O PL elege até poste no lugar de Seif ao Senado. E em havendo nova eleição, sem Colombo com o mandato na Câmara Alta, a questão deve gerar reflexos na disputa eleitoral municipal em Lages. Que tipo de reflexo? Nada que pode ser dito agora até porque há uma definição de vaga no Senado antes a ser resolvida.
“O tamanho da sacanagem que estão fazendo comigo”. Deve ter dito mais de uma vez o cidadão da foto com os braços abertos. Mas o futuro do mandato dele vai repercutir no DF, em SC e lá em Lages