SISTEMA QUE MONITORA O MOVIMENTO NA UPA INDICOU UMA MANHÃ TRANQUILA. BEM DIFERENTE DAS ÚLTIMAS DUAS SEGUNDAS-FEIRAS
Em tese todos estamos do mesmo lado, torcendo que o sistema de saúde funcione feito música, que as pessoas com diagnóstico de doença transmissível não se misturem com aquelas com problemas menos grave, que a espera não seja tanto e, como resultado disso, a angústia seja menor na cidade de quem depende da estrutura pública. Aparentemente – e tem torcida nossa para que continue assim – o movimento na UPA foi tranquilo nesta segunda-feira, 27. O vídeo compartilhado pela área de comunicação do Paço indica uma situação absolutamente administrada.
QUINZENA TENSA NA UPA
Os números compartilhados nas redes sociais pela Secretaria de Saúde dão ideia do tão tenso foi esse período de duas semanas, em relação ao número de atendimentos. Para se ter ideia, na média, a UPA atendeu nessa quase quinzena o equivalente a 24 pacientes por hora. A média aponta 570 pessoas por dia com as duas segundas-feiras do período beirando os 700 atendimentos.
No somatório do período foram 7.977 pacientes atendidos (ou pelo menos cadastrados para atendimento). Esses dados tendem a passar por uma acomodação com os números mais tranquilos de atendimentos visualizados nesta segunda-feira, 27.
IMPORTANTE OBSERVAR QUE…
Não houve nenhuma medida de gestão colocada em prática para alterar a realidade vista nas últimas semanas. Apenas o comunicado à população para evitar os horários de pico no atendimento (13h às 15h e das 18h às 20h). Mas está em curso a análise para terceirizar os serviços da UPA, providência adotada em muitas cidades que dispõem desse tipo de estrutura.
CPI DA UPA?
Com imenso respeito aos vereadores que pensaram no tema e até encaminharam expediente para abertura de uma CPI sobre a UPA. Não é porque o assunto causou (e causa) quase que uma comoção coletiva que os vereadores devem pegar carona nesse sofrimento, explorando o assunto politicamente. A solução para essa questão é técnica e de gestão. E se uma CPI resolvesse, não pensaríamos duas vezes em aplaudir a iniciativa. Não é porque tem vereador desafeto do secretário de Saúde que se chegará a esse extremo. Penso e respeito os divergentes!