Mesmo longe das peleias por causa da semana de férias, soubemos da reação do vereador Jair Júnior diante do que publicamos sobre sua postura em relação ao repasse de dinheiro à Transul. Nos escritos, observamos a legalidade do tema e a ignorância (não no sentido de burrice porque ser ignorante é não dominar determinada questão) sobre o advento da concessão de serviços públicos.
E…
Diante do exposto, o vereador optou por atacar o emissor e não a mensagem tentando desqualificar nosso contraponto. Fizemos contato com Jair Júnior, até para que retirasse o publicado, visto que os conteúdos escritos pelo vereador não têm veracidade. Como manteve a publicação, cabe esclarecimento, pois uma mentira contada muitas vezes parece verdade. Embora, desde o princípio conste que não há intenção de transformar o vereador em desafeto, visto que, na postura que mantém, seu papel tem importância no contexto político da cidade.
FOLHA – Existe visão equivocada de que aquilo que escrevemos não contrário à prefeitura ocorre em troca de vantagens. Lages está acima da prefeitura. Os gestores são passageiros e a vida seguirá independente de quem seja o prefeito. O pai de Jair Júnior (Jair Teixeira) repete o discurso do filho de que tenho parente (ou anexo, como se referiu), indicado na prefeitura. Daí a suposta postura ‘defensiva’ do Paço. No primeiro e no atual mandato não há uma viva alma indicada por nós para trabalhar na prefeitura. Nem parente, nem ‘anexo’. E nem em outros escalões da política há indicações por influência do grupo do Paço. Não há essa troca de favores. Se o vereador encontrar alguém indicado por nós, informe-nos que devolvemos o salário aos cofres públicos.
PUBLICIDADE – Na campanha eleitoral diante de tantas obras vistas no horário eleitoral, observamos que o mandato de Ceron fora mal divulgado e teria ocorrido pelo fato do prefeito ter ficado ‘se bobeando em divulgar as ações nos blogs’. Neste mandato não há um único centavo de gastos com as páginas de internet. Nem aqui, nem nos demais. Logo, o termo ‘teta na prefeitura’ é maldoso e não verdadeiro. Inclusive, só ano passado paguei mais de R$ 10 mil em ISS aos cofres municipais pela atividade advocatícia. Logo, a prefeitura não me é fonte de renda, mas de ‘despesa’.
PROCESSO – O vereador expõe um processo que respondemos na década passada cuja sentença não se sustentou em fase final. Nunca escondemos a situação. A ausência de dolo – e Jair Júnior como advogado deveria saber disso – derrubaria o alegado. Mas o processo se resolveu antes. Nem vamos fazer juízo da sabedoria jurídica do vereador para ele não se sentir atacado. Mas do ponto de vista legal, ele nem poderia estar divulgando sem o trânsito em julgado com condenações e cumprimento de pena. Talvez não saiba disso.
Sobre a Transul, vereador, se aparecer qualquer repasse da mesma a este bloguista, repasso todo o montante a uma entidade filantrópica. A empresa é necessária para a cidade e convive com uma crise cuja solução, infelizmente, passa pelos cofres públicos.
ENTÃO CARO JAIR JÚNIOR
Importante que o conteúdo esclareça e derrube as ponderações que tentam desacreditar o trabalho aqui feito. Até porque, pelo visto, a ideia é atacar quem o contraria. Não sou o Ceron que ignora e trata com indiferença seus ataques, piadas e posturas, com todo respeito, que parecem molecagens. Não sou exemplo e nem paladino. Mas não quero ficar batendo boca em rede social e criando inimigos. Até porque, pela experiência de vivência e de erros cometidos, que vivo procurando evitar repetir, não estou mais na fase de querer guerra com ninguém. Vamos conversando!