NOS DISCURSOS E NOS BASTIDORES SE FALOU DAS INCERTEZAS POR CAUSA DO MOMENTO POLÍTICO QUE O PAÍS ATRAVESSA
O maior evento da pecuária e da indústria da Serra Catarinense, para um público participante predominantemente bolsonarista, o presidente da Associação Rural de Lages, pecuarista Márcio Pamplona, abriu as falas. “Atento e preocupado com o futuro do Brasil, pediu pela liberdade e pela oportunidade de o país seguir crescendo economicamente”. É o teor do discurso informado pela assessoria da entidade.
INCERTEZAS NO MERCADO
O agronegócio na Serra Catarinense segue forte, mas os números sobre geração de empregos, que é um dos termômetros do crescimento, não são tão favoráveis. O próprio secretário de Desenvolvimento Econômico de Lages, Álvaro Mondadori, fez essa observação. No último trimestre de dados oficiais divulgados pelo CAGED, o setor fechou no vermelho todos os meses em termos de geração de empregos. Foram 316 vagas de trabalho fechadas em junho, julho e agosto. “Essa retração causada pelo momento político deverá ser sentida na Expolages”, comentou outro integrante da administração pública de Lages, enquanto acompanhava conosco a confraternização na abertura do evento na noite de quinta-feira, 13, no parque Conta Dinheiro.
Nem tudo são flores na atividade do agronegócio na Serra Catarinense. No registro compartilhado pela assessoria da Associação Rural, o presidente da entidade, Márcio Pamplona exterioriza preocupação com os próximos passos daqueles que labutam no segmento.
Não menos preocupado com os rumos da economia, presidente da Acil, Carlos Eduardo de Liz, cuja entidade é co-realizadora da Expolages, destaca o gigantismo das empresas que aproveitam o evento para destacar o que de melhor produzem na Serra Catarinense. Ele observa que “já está sendo necessário ampliar o espaço para poder receber um maior número de expositores”.
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UM CONVITE DA TERRA ENGENHARIA
No pavilhão principal da Expolages!