DADOS DE JANEIRO SE REFEREM A URUPEMA, SÃO JOAQUIM E OTACÍLIO COSTA. OS DOIS PRIMEIROS POR CAUSA DA FRUTICULTURA
Apesar de janeiro ser apenas um mês de sustentação dos pomares que àquelas alturas se submetem ao processo de amadurecimento de forma mais acelerada da espécie Gala, é especialmente na produção de maçã que está a explicação para a boa quantidade de vagas de trabalho – com carteira assinada – geradas no primeiro mês do ano em São Joaquim.
MAS…
Não basta ser município com boa produção de maçã para ter índices robustos de empregabilidade. Bom Jardim da Serra gerou apenas três vagas em janeiro. Painel somente uma a mais que as demissões no período. Urubici com 9 vagas e Bom Retiro com 35 evidenciam que, embora com pomares em abundância, nem sempre as vagas de emprego estão por perto.
ONDE SE GEROU MAIS EMPREGOS
A diferença no mês de janeiro se verificou especialmente em São Joaquim, Urupema e Otacílio Costa. Das 246 vagas geradas a mais em São Joaquim no primeiro mês do ano, um total de 238 vieram do agronegócios (leia-se fruticultura). Urupema ofertou 82 vagas com carteiras assinadas a mais que as demissões e, fora da lista de produtores de maçã, aparece Otacílio Costa com 77 vagas criadas, sendo 70 delas somente na indústria.
Otacílio Costa, a terceira maior economia da Serra Catarinense, destacou-se pela geração de empregos na indústria. A gigante Klabin é a principal razão desses bons dados, mas há outras indústrias no município gerando vagas
DADO NEGATIVO
Correia Pinto, embora persiga a mesma vocação industrial da vizinha Otacílio Costa, não tem bons dados de geração de empregos. Iniciou o ano fechando 38 vagas com carteiras de trabalho. A indústria e o comércio do quarto maior município da Serra Catarinense são os setores que demitiram mais em janeiro.
São Joaquim mantém bons índices de empregabilidade, inclusive com trabalhadores oriundos de outras partes do País, devido à força de setores como a fruticultura