ÁREA CENTRAL FICOU ÀS ESCURAS. NÃO HÁ INFORMAÇÃO SE É FALHA DA CELESC OU DA MANUTENÇÃO DA PREFEITURA
Por mais que Lages conviva com sua maior crise de falta de manutenção na rede pública de iluminação, não vai para a conta desse problema o que se registrou na noite de quinta-feira, 05, em pleno Centro da cidade. A rua Nereu Ramos, que corta a área central, simplesmente se transformou numa escuridão total. Um problema localizado deixou a iluminação pública desativada, enquanto os estabelecimentos comerciais mantinham energia normalmente.
ESCURO E PERIGOSO
As imagens compartilhadas até em forma de alerta e pedido de atenção do poder público (seja a Celesc ou a Prefeitura), evidenciam certo risco, devido à insegurança gerada.
O FATO É QUE…
Passa a impressão de um abandono sem precedentes no sistema, decorrente da opção da prefeitura em não providenciar um contrato emergencial para o serviço de manutenção de iluminação pública até que uma licitação fosse feita.
Embora seja aquela falta temporária de energia elétrica e não uma escuridão por falta de manutenção na rede, a situação na área central foi essa no início da noite de quinta-feira…
A situação da iluminação pública na cidade está bastante complicada com a maioria de ruas e avenidas apresentando luminárias desativadas. Esse caso acima decorre de uma situação temporária. Mas evidencia que se não houver ação imediata, há tendência da cidade ir, aos poucos ‘apagando’.
SOBRA DE R$ 2 MILHÕES
Depois da sessão na Câmara em que o secretário Alexandre Martins foi convocado para falar a respeito da Cosip, informávamos com base em dados repassados por ele, que a arrecadação da contribuição somava uma média de R$ 2 milhões por mês. E desse montante se retirava o gasto com a iluminação pública (que é retido pela Celesc) e o restante sobra para a prefeitura.
ENTRETANTO
Falando ao colega Adilson Oliveira na Clube FM, o secretário da Fazenda e Administração de Lages nos corrigiu. Na verdade sobram R$ 2 milhões/mês para a prefeitura, descontado já o gasto da iluminação retido pela Celesc. “Insisti nesse pergunta e a informação é essa”, confirmou o comunicador da Rádio Clube FM.
O secretário Alexandre Martins também teria dito que há uma lei que permite que 30% do arrecadado com a Cosip seja gasto com outras despesas do município, e não com a iluminação pública.