QUATRO VEREADORES TROCARAM DE PARTIDO EM LAGES. HOUVE QUEM PODERIA TROCAR, MAS
Fechada a janela partidária, quem migrou, migrou. Aqueles que permaneceram nas siglas originais não podem trocar mais de partido. Salvo se alguma alteração foi promovida na noite de sábado, 06, do elenco da Câmara de Vereadores de Lages apenas quatro com mandato se filiaram a novas siglas. E fazemos a referência a ‘apenas’ porque no noticiário se cogitou debandada aqui e ali, mas que não se consumou.
PUXADINHO DO PODEMOS
Deputado Lucas Neves recebeu pesquisa para consumo interno encomendada pelo deputado Camilo Martins, seu colega de Podemos, e foi incentivado a concorrer a prefeito (não podemos divulgar os índices). Para dar fortidão ao possível projeto, além da nominata no próprio Podemos, escalou um time no Republicanos, sigla que será um puxadinho para o projeto eleitoral de Lages.
DOIS DE CERON COM LUCAS
E para dar corpo ao Republicanos, o deputado Lucas Neves colocou os vereadores Gabriel Córdova (que integrava a equipe de Ceron até 1º de abril) e José Osni, que integrava a base de Ceron até agora.
Não há informação se Gabriel Córdova e José Osni manterão aqueles que indicaram para integrar a equipe de Ceron ou se retirarão o time do Paço para frequentar a oposição neste restante do atual mandato.
A VOLTA AO GRUPO DE TIO ZÉ
O vereador José Osni foi eleito com 1080 votos na eleição passada pelo Podemos. E enquanto o colega dele, Jair Júnior, liderava a oposição, embora no mesmo partido, Tio Zé optou por se alinhar à administração de Lages. Tanto que foi também com os votos dele que a prefeitura aprovou muitos projetos que tiveram posicionamento contrário da oposição, inclusive em relação aos dois processos de impeachment de Ceron.
QUASE IDAS
Presidente do MDB, Pedro Freitas, cantou vitória quando Tio Zé disse que se filiaria entre os pelegos, mas no mesmo dia em grupo do partido União Brasil, escreveu que estava firme para aderir a essa sigla. Porém, com o União Brasil apontado como possível puxadinho do PSD, Tio Zé retornou ao grupo do Podemos, liderado por Lucas Neves. Mas no puxadinho, que é o que o Republicanos está desenhado para ser no pleito deste ano.
Tio Zé frequentando a prosa com emedebistas e deixando-os faceiros de que teriam o vereador nas fileiras pelegas. Mas acabou não se confirmando.
ROBERTINHO NO PSD
Colega de PSL do vereador Gabriel Córdova, o servidor público Roberto Roque, o Robertinho estava (ou era para estar) no União Brasil, partido que resultou da fusão do PSL e DEM. Na boca da noite da sexta-feira, 05, Robertinho Roque assinou filiação ao PSD para disputar a reeleição à Câmara. Ele era suplente, mas ascendeu à titularidade na vaga quando Nei Casa Nossa teve o mandato cassado em decisão judicial.
Robertinho na filiação ao PSD com Ceron e Colombo. Ele escolheu um dos partidos mais difíceis para conquistar vaga, considerando a nominata que inclui Polaco, Agnelo Miranda, Gerçon, Enio do Vime, Jean Pierre Ezequiel e Felício Martins. O PSD elegeu cinco em 2020, mas naquela época o desgaste era um pouquinho menor.
OUTRO QUE TROCOU DE PARTIDO
Até os últimos momentos das definições de filiações partidárias, o médico Heron Souza, o mais votado à Câmara em 2020 depois de Jair Júnior, estava entre duas siglas para se decidir: Cidadania ou PRD. De acordo com a atualização deste domingo, Doutor Heron optou pelo PRD, o partido que só aceita gente de direita para a disputa deste ano.
Heron Souza somou 2.206 votos em 2020, mas a única coisa certa na semana é que não seguiria no PSD, partido pelo qual ele se elegeu no pleito passado
OS SAINTES QUE FICARAM
“Nenhum nome do PP vai deixar o partido”.
A declaração recebemos na metade da semana ao prospectar possível trocas partidárias entre os progressistas. O mais propenso a uma troca era Álvaro Mondadori. “O Joinha perdeu o tempo para nos dar resposta. Agora não temos mais espaço para ele no PL”. A frase foi nos dita pelo deputado Marcius Machado, para onde talvez fosse o vereador do PP. De qualquer forma, Joinha segue na sigla para disputar a reeleição, enfrentando nomes como Katsumi Yamaguchi, Jean Felipe, além dos secretários que se desincompatibilizaram para buscar uma vaga ao legislativo.
PRECE FICTÍCIA NO PARLAMENTO
– Oi Deus! Sou eu de novo. Aquele que Lhe disse que não queria no Cidadania conosco é este aqui do lado!