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Turismo de Lages: Cão de dois donos

CIDADE SIMPLESMENTE ESTÁ FORA DO MAPA TURÍSTICO PORQUE ‘UM DONO’ DEIXOU PARA OUTRO CUIDAR DO ASSUNTO

Desde que o comentarista Renato Igor expôs o assunto em rede na NSCTV e o tema reverberou nos canais digitais do referido grupo de comunicação, a questão repercute em âmbito de Lages. Trata-se da ausência do nome da maior cidade da Serra Catarinense no mapa do turismo do Ministério do Turismo. É o tipo de situação que pode ter explicação, mas não aceitação.

ASSIM

Nunca se profissionalizou tanto o turismo de interior quanto nos tempos de agora. Mais que na época do surgimento do turismo rural, o setor tem movimentado a economia, atraído visitantes e se constituído alternativa de fonte de renda. E daí o poder público que deveria fazer bem mais, se quer o básico faz.

IMPRESSÃO QUE PASSA

Considerando o contexto da gestão local, passa a impressão que falta centralizar o assunto ‘turismo’ embaixo de um mesmo guarda-chuva. Observe, por exemplo, que a Fundação Cultural ‘cuida’ dos preparativos que dizem respeito à prefeitura quando o assunto é Festa do Pinhão. Mas o turismo está subordinado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Logicamente não é isso, mas passa a impressão que, porque há duas áreas tocando questões de turismo, uma acaba deixando para a outra e nenhuma cuida. Daí se recorre ao jargão do cachorro que tem dois donos morre de fome.

A própria questão que envolve o corredor das tropas anda de forma lenta, com as providências querendo criar limbo. Algo de errado não está certo no contexto de uma cidade que tem potencial, etc e tal, mas em termos de gestal passa a impressão que está mal.

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