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Justiça Restaurativa: Um Juiz, voz e violão

MAGISTRADO APOSTA NESSA VERTENTE PARA REINSERÇÃO SOCIAL. A INICIATIVA CHEGOU AO CASER DE LAGES

Talvez se falar em CASER – Centro de Atendimento Socioeducativo Regional de Lages, muita gente no se localize. Mas é a antiga Fucabem no bairro da Penha onde adolescentes estão recolhidos por causa da prática de algum delito. E nessa idade entre 16 e 18 anos, todos têm história para contar e oportunidade de, ao deixar o local, retornar à sociedade, dando um novo rumo à vida. É para esse público que se direcionou neste início do ano o círculo do programa da Justiça Restaurativa.

MÚSICA, DIÁLOGO E HISTÓRIAS

Foram tres encontros com 34 adolescentes privados de liberdade, com idades entre 16 e 18 anos. As manhãs de diálogo, tiveram música, histórias emocionantes e aprendizado sobre questões relacionadas à família, às violências, ao autocuidado, entre outros valores e temas. O juiz Alexandre Takaschima e o servidor Ildemar José da Costa, da Comarca de Lages, foram responsáveis por traçar os roteiros,  adaptados para atender as especificidades que cada grupo trazia na partilha das suas histórias.

Para ajudar no diálogo, algumas dinâmicas foram utilizadas, inclusive com o uso de música e violão

O QUE DIZ O MAGISTRADO

“Para mim foi uma dupla emoção: felicidade pela instituição abrir as portas para realização desse espaço seguro de diálogo para construção de valores e relações mais respeitosas, e emocionado pelas histórias de dor e esperança que cada participante compartilhou. Aprendi muito mais e espero que possamos continuar com esses encontros lá”, conta o Juiz Takaschima, por sinal, um apaixonado por música e defensor da filosofia da Justiça Restaurativa.

Takaschima voz e violão: Magistrado deixa o gabinete e, em horário alternativo (pela manhã), integra a iniciativa de colocar em prática as técnicas de socialização que norteiam a Justiça Restaurativa

Informações: Taina Borges – NCI/TJSC – Serra e Meio-Oeste

Fotos: Divulgação/Caser (sem identificar internos)

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