TODOS SEGUEM PRESOS. EMBORA NO GRAU CINCO DE SIGILO, O TEOR DA INVESTIGAÇÃO DA PRIMERIA FASE JÁ É CONHECIDO
A insegurança causada pela compreensão sobre até que ponto é possível divulgar aquilo que está em grau cinco de sigilo impede um relato mais circunstanciado dos atos que envolvem os agentes públicos de Lages presos na Operação Mensageiro. A peça do Ministério Público que pediu as prisões e as ações de busca e apreensão no dia 6 de dezembro, assim como o despacho da desembargadora Cinthia Beatriz da Silva Bittencourt Schaefer deferindo as medidas, ampliam a visão sobre tudo que foi investigado.
TEOR DO INVESTIGADO
Sem entrar nos detalhes sigilosos, a investigação é composta por gravações telefônicas e presença in loco de investigadores registrando entrega de dinheiro. Também a análise de situações como a entrega de lixo pela Serrana Engenharia no Aterro Sanitário e, principalmente, a sequência de contratos da empresa com aditivos e sem novas licitações. Isso em Lages. Esse material que, embora em sigilo, esteja sendo compartilhado por alguns segmentos, não inclui a parte da prisão do prefeito Ceron e dos secretários Arruda e Delfes. O conteúdo é da primeira fase (6 de dezembro).
SOBRE A SEGUNDA FASE
Nesta quinta-feira, 02, está completando um mês da prisão dos outros dois secretários de Lages (Arruda e Delfes) e do prefeito Ceron. Chegam algumas informações sobre o ambiente de encarceramento que estão submetidos, mas com detalhes que não podem ser exteriorizados. A prisão preventiva a eles impostas não tem data para acabar. E a hipótese de um novo desdobramento envolvendo contratos da iluminação pública e Serrana (informação que circula de forma não oficial) causa ainda maior indefinição sobre quando haveria o término das investigações e o relaxamento das referidas prisões.
Somente a primeira fase da operação desencadeada em 6 de dezembro, incluindo as situações suspeitas envolvendo a Semasa, soma mais de 600 páginas de peças do Ministério Público e despachados no TJ/SC