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Verba a aeroporto ‘meio desleixado’

R$ 2,3 MILHÕES PARA CERCAS E MELHORIAS NO AEROPORTO DE LAGES PARA VOOS DOMÉSTICOS E DA ÁREA DE SAÚDE

Tem dedo da deputada e Secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, o pleito para que o governador Jorginho Mello liberasse recursos para investimentos no aeroporto de Lages. Ela cita que a estrutura precisa apresentar condições de segurança para operar voos que transportam pacientes e que realizam captação de órgãos. O governador confirmou isso em sua fala e aponta que aporta R$ 2,3 milhões por causa do desleixo (falta de cuidado) no aeroporto e risco da ANAC interditar a estrutura:

“Vim aqui. Fiz uma ordem de serviços para o cercamento do nosso aeroporto aí. Está meio desleixado. Vamos fazer uma reformada nele. Precisamos cercar. Do contrário, daqui a pouco a ANAC vem aqui e faz a interdição dele. E é um aeroporto importante para voos regionais, para transporte de órgãos”.

Carlos Eduardo de Liz, que assumiu o Conselho Superior da Acil, com Juliano Polese o vice de Lages, Carmen Zanotto e o Procurador da República, Nazareno Wolff, na assinatura da ordem de serviços para aporte de R$ 2.300.000,00 no aeroporto de Lages

O Aeroporto de Lages possui pista de pouso e decolagem asfaltada com 1.532 metros de comprimento e 30 metros de largura. Opera voos da aviação geral sob condições visual diurna e noturna. Movimenta em média 150 operações mensais de aeronaves de segurança pública, transporte aeromédico, executivas, entre outros.

Na agenda de Lages o governador Jorginho fez referências ainda ao aeroporto de São Joaquim, cujo processo de autorização e credenciamento está em análise na ANAC. Por causa dos recessos de final do ano, talvez não tenhamos notícias em janeiro, mas ele crê que entre fevereiro e março poderemos ter a homologação do aeroporto joaquinense para operações de pousos e decolagens, algo importante para o turismo e a economia do segundo maior município da Serra Catarinense.

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1 thought on “Verba a aeroporto ‘meio desleixado’”

  1. Boa notícia para Lages. Entretanto, pista de pouso regional é a infraestrutura construída e direcionada para receber passageiros e carga, sem restrições operacionais, com o atual turboélice de 70 lugares, 57 aeronaves no Brasil, e a nova geração de turboélices de alto desempenho de 80, 90 e 100 passageiros em desenvolvimento pela Airbus, ATR, De Havilland Canada e Embraer, e também para os jatos regionais de 136 (Azul), 138 (Gol) e 144 (Latam) passageiros que hoje são 103 unidades nas três congêneres nacionais.

    O conceito brasileiro de aeroporto com a PISTA MÍNIMA REGIONAL que prevê 1.600 x 30m + resistência do piso PCN31 em qualquer novo projeto ou adequação. Sendo, a pista de pouso ideal para atender tanto os turboélices e os jatos regionais é de 1.800 x 30m com resistência do piso PCN38 ou superior. Conceitos menores é política errada ou falta de conhecimento do funcionamento do modal no Brasil.

    As cidades abaixo tem alto potencial para manter uma linha aérea, infelizmente com pista curta, estreita e asfalto mole, os voos regionais não são possíveis:
    Lontras 1.077 x 23m
    Blumenau 1.080 x 30m
    Joaçaba 1.125 x 30m
    Rio Negrinho 1.200 x 22m
    São Miguel do Oeste 1.260 x 18m
    São Joaquim 1.300 x 30m
    Três Barras 1.330 x 18m
    Dionísio Cerqueira, Forquilhinha e tantos outros

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