“Sem querer achar culpados para a demora e empecilhos em se resolver esta questão, a prefeitura agora cumpre com o que determina a justiça e já depositou o valor total das indenizações”.
Palavras do prefeito Ceron naquele sem querer querendo, dando o recado sobre a resolução do migué dado pela administração anterior que desapropriou imóveis da Avenida Ponte Grande, informou que depositara R$ 710.693,83 para imissão de posse, mas que na prática foi verificado que não havia sido depositado nada.
Depois de ficarem num compasso de espera desde 2015, as famílias foram indenizadas, a partir da decisão judicial em processo onde atuou o advogado Roselito Everaldo de Lins. Ao todo a prefeitura está pagando R$ 1.025.810,46 às nove famílias.
TRÊS ANOS ESPERANDO
Esse depósito judicial estava pendente desde 16 de junho de 2015, quando a prefeitura tentou a imissão de posse, mas sem o correspondente depósito, visto que desapropriação pressupõe pagamento à vista e em dinheiro. “As famílias durante três anos, de 2015 a 2018, passaram pela incerteza de quando sairiam dos imóveis e do quanto seriam indenizadas”, confirma o advogado Roselito de Lins, confirmando que esse depósito, a partir da sentença, atende aquilo que as famílias buscavam que foi a indenização justa.
As famílias indenizadas e a equipe que atua para dar sequência às obras do Complexo Ponte Grande na reunião no gabinete de Ceron
E AGORA?
Com este depósito judicial, está garantida a imissão na posse da área para o município, possibilitando assim que a prefeitura siga com a execução do projeto de implantação da Etapa III do Complexo Ponte Grande.