APENAS INFORMAÇÃO E NÃO COGITAÇÃO, NATURALMENTE
Seguindo o regramento pátrio, o sucessor natural, em caso de impeachment do governador Moisés é a vice-governadora, Daniela Reinehr. Até porque soa estranho incluí-la como co-gestora de uma decisão que compete ao próprio governador tomar e assinar. Porém, o pedido que passa a tramitar na Alesc inclui também ela.
NESSE CASO
Em ocorrendo até 31 de dezembro deste ano todo o desdobramento do processo de impeachment – algo pouco provável – a Alesc escolheria um entre os seus para um mandato tampão de 90 dias, até a realização de uma nova eleição. Mas se o impeachment restar aprovado já na segunda metade do mandato (depois de 01.01.2021) caberia ao parlamento uma eleição indireta para escolher o sucessor do sainte.
De qualquer forma, todos os encaminhamentos relacionados ao impeachment e após esse processo, passam pela análise e decisão dos 40 deputados
SEMELHANÇA COM
IMPEACHMENT DE DILMA
Se o processo acatado pela Alesc para tramitar em relação ao impeachment do governador Moisés fosse relacionado ao escândalo dos respiradores pagos de forma antecipada e que não chegaram na totalidade ao Estado, haveria um sentido social mais amplo. O fato causou repulsa e revolta mesmo entre aqueles 70% de catarinenses que votaram em Moisés. Mas o episódio que teve o aceite para tramitar na Alesc diz respeito a uma manobra de gestão em desacordo com o catecismo das normas. Ou seja, mais ou menos como no caso de Dilma Rousseff. Por causa de outras situações postas no País, utilizou-se as pedaladas fiscais como justificadoras. O reajuste aos procuradores é a pedalada de Moisés!