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A encruzilhada do PP de Lages

PARTIDO TEM PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO QUE NÃO DEVE CONCORRER. E NÃO HÁ CENÁRIO CLARO SOBRE O RUMO

“O problema não é o PP. A sigla tem um bom time de pré-candidatos a vereador e vai garantir pelo menos umas duas vagas na Câmara. O problema é o que o PP representa. O partido é governo e faz parte disso que está colocado na cidade”.

Nas palavras acima recebemos a interpretação sobre a indecisão daqueles que gostariam de ter o PP junto no pleito deste ano em Lages. Há receio que o desgaste (e desaprovação) que afeta a atual gestão contamine também a sigla e afete eventuais parceiros. Até porque, desde 2001 o PP é governo em Lages, excetuando o período de Elizeu e Toni Duarte. “O partido representa a continuidade. Não há dúvida”. Aponta um ‘olheiro’ das siglas passíveis de serem convencidas a integrar aquela que é para se constituir a coligação mais forte de Lages.

ENCRUZILHADA DO PP

A sigla que, de fato, ficou apenas quatro anos fora do governo de Lages neste século tem bons caminhos no pleito deste ano. Mas precisam ser percorridos. Aquele que tende a dar melhor resultado eleitoral (votos) é a candidatura do atual vice, Juliano Polese, a prefeito. Embora existam, suas chances são remotas. Mas em concorrendo, ajuda a eleger uma boa bancada e coloca o 11 na tela do horário eleitoral. Outra opção é a composição numa majoritária.

QUAIS SERIAM AS ALTERNATIVAS?

Em compondo uma majoritária, os rumos seriam indicar um vice a Lio Marin (União Brasil), que quer o PP consigo. Ou indicar um vice à Carmen Zanotto (Cidadania) que é o que boa parte dos progressistas querem, mas que aqueles que fazem leitura de cenário apontam certo risco de ter a sigla em um projeto que é para ser de oposição em Lages.

A dúvida é exatamente se haverá 11 na telinha do horário eleitoral ou o PP optará por ser coadjuvante na disputa eleitoral deste ano. Eis a encruzilhada, visto que existem vários caminhos a serem seguidos!

ATÉ COM O MDB?

Na última prosa sobre hipóteses de composições, houve quem apontasse até mesmo o PP com o projeto de Elizeu Matos. Embora seja a hipótese que menos faça sentido, a essas alturas, nada é fora da curva. Por via das dúvidas – ou para mantero suspense e as dúvidas – a convenção que baterá o martelo em relação aos rumos do PP, tirando a sigla da encruzilhada, será no último dia do prazo: 5 de agosto!

ASSIM

Não fazemos ideia do que o PP vai fazer. E a essas alturas é muito provável que os próprios progressistas também não façam!

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