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Acil fará cartilha aos candidatos

É O PROJETO VOZ ÚNICA DA FACISC QUE A ENTIDADE LAGEANA APLICA EM ÂMBITO LOCAL

A Acil não pretende ficar apenas assistindo os debates, embates e a ritualística que definirá nas urnas quem administrará Lages nos próximos quatro anos. A entidade quer exercer o protagonismo não em favor deste ou daquele candidato. Mas a favor da cidade sede da maior instituição empresarial representativa da Serra Catarinense.

E…

Embora tenha candidato observando que a Acil não agrega mais grandes empresários (dirigentes de grandes empresas), como no passado, tendo inclusive gente que nem é empresário (não tem empresa) integrando sua diretoria, a referida Associação visualiza sua tarefa de agregar propostas e propósitos para ajudar Lages.

VOZ ÚNICA NA PARÓQUIA

A Acil chama para si a tarefa de compilar sugestões, propostas e anseios da classe empresarial, colocando tudo em uma cartilha a ser entregue aos candidatos no pleito deste ano. E além de entregar, buscar deles o compromisso de considerar o apanhado em suas prioridades de gestão, em obtendo êxito no pleito. Nada de panelinha para beneficiar um pequeno grupo ou segmento. A ideia seria um levantamento macro dos interesses coletivos da cidade.

ASSIM

Segundo o presidente da Acil, Antonio Wiggers, a ideia de realizar o Voz Única na cidade é abraçar uma iniciativa que já é referência no estado. “O documento que está sendo formatado vai reunir sugestões de ações focadas não apenas no desenvolvimento de Lages, mas também na atração de investimentos para a cidade, o que irá gerar mais empregos e renda”.

A resposta à indagação acima vai pautar a cartilha que chegará às mãos dos candidados, cobrando compromissos dos mesmos com ações para Lages

O QUE LAGES PRECISA?

Embora a cidade de Lages já percorra um caminho de desenvolvido independente do poder público, graças a uma economia relativamente forte e autônoma em relação a questão locais, a prefeitura através de seu gestor pode atuar predominantemente em duas áreas para contribuir. Uma dessas áreas é a sequência de obras estruturantes (tanto no perímetro urbano quanto rural). E o outro foco de ações se refere a medidas de gestão.

EXEMPLOS PRÁTICOS

O poder público precisa, como medida de gestão, implementar a reforma da previdência do município. Será um passo para, gradativamente, ir sobrando dinheiro (que hoje é aportado dos cofres públicos no LagesPrevi) para investimentos. Precisa definir o modelo de transporte público, para estancar a sangria do cofre para bancar o sistema (algo que é necessário porque se a empresa não fizer, a prefeitura terá que manter o serviço que é sua obrigação). E da mesma forma tem que implementar uma política com menos discurso e mais ação para o fomento ao turismo. Cidades vizinhas estão acelerando, enquanto Lages nem tanto, no segmento.

SOBRE OBRAS ESTRUTURANTES

A necessidade de investimento na infraestrutura rural não tem volta. Tanto para o agronegócio (lavouras), quanto para o setor madeireiro (reflorestamentos) é preciso melhorar acessos. E mesmo com parcerias com empresas, o poder público precisa liderar isso. Da mesma forma, em termos de obras práticas, a cidade precisa ter o novo acesso entre os bairros Ferrovia e São Miguel atravessando a via férrea. Mais ou menos onde indica a seta abaixo.

Carece da sequência da duplicação da BR-282 na parte que passa pelo shopping para acessar os bairros da região do Guarujá. E porque há mais de 20 anos ocorreu aquela sequência de asfaltamento nos tempos de Colombo prefeito, tais vias estão com aquele pavimento deteriorado, precisando de uma nova roupagem. Obras estruturantes que precisariam ter início e andamento.

PARA O SETOR EMPRESARIAL

A implementação da ZPE no distrito de Índios deve liderar as demandas do setor empresarial. É uma estrutura cara, que exige investimento elevado (acesso, redes de água, esgoto e energia, urbanização, pavimentação, licenças). Coisa que não pode ser improvisada e que não acontece da noite para o dia. Mas que carece de execução.

Há várias ideias, propósitos e ‘boa vontade’ para expandir o crescimento industrial de Lages para os lados do distrito de Índios. Mas nesse caso específico, as providências passam pelo poder público local, com a parceria de forças estaduais e até federais.

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