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Batalha eleito com garantia de vale?

BASTIDORES DA ELEIÇÃO DO PRESIDENTE DA CÂMARA DE LAGES APONTAM COMPROMISSO EM GARANTIR R$ 1.574,00 A MAIS PARA CADA VEREADOR

A informação oficial é que a própria oposição se rendeu ao estadismo e boa relação do vereador retornante à Câmara de Lages, Maurício Batalha (Podemos), e todos votaram para elegê-lo presidente nos anos de 2025 e 2026. O pequeno atraso da sessão definidora teria sido para formar a chapa que colocou toda a ‘nova situação’ na Mesa Diretora e isolou a oposição. E assim, por 16 votos a 0, a unanimidade elegeu Batalha como presidente.

A Mesa Diretora ainda colocou os estreantes no legislativo Bruna Uncini e Marcus Castor, além de Agessander Belezinha (esquerda) e o reeleito Gabriel Córdova

VERSÃO NÃO OFICIAL DA ‘NEGOCIATA’

Consta que o então presidente Freitinhas passou o 31 de dezembro no sítio de um amigo no Cerrito, onde era monitorado sobre a publicação do lei do vale. Mas havia outra pendência que era receber de um técnico efetivo da Câmara o parecer definitivo sobre se seria possível fixar o novo valor do vale alimentação para os servidores na casa dos R$ 1.574,00 e estendendo o benefício aos próprios vereadores. O servidor estava incomunicável na praia e isso retardou a decisão. Era preciso Freitinhas assinar uma resolução até à meia-noite do 31 de dezembro, quando ainda era presidente, fazendo valer os pilas para todos a partir de hoje (01.01).

NEGOCIAÇÃO NA CÂMARA

Segundo informações não oficiais, a sessão para definir a presidência de Maurício Batalha atrasou porque foi negociado que ele, no comando do legislativo, respeitaria a resolução que fixaria os tais valores na ordem de R$ 1.574,00. Daí receberia os votos até da oposição. “Assumo esse cargo com a responsabilidade de conduzir os trabalhos da Casa Legislativa, sempre em busca de diálogo, transparência e ações que beneficiem nossa cidade“. Se considerar as palavras em negrito da fala do novo presidente, ele não deve ter aceito a negociata, visto que criar uma despesa mensal superior a R$ 100 mil não vai beneficiar a cidade. Mas…

Maurício Batalha assume a presidência da Câmara de Vereadores puxando para ele um debate sobre conceder um vale alimentação para si mesmo e os demais colegas de R$ 1.574,00 mensais para trabalhar 4 horas por semana, enquanto um professor que trabalha 40 horas por semana ganham apenas R$ 149,00

Os vereadores do vale, mesmo alguns deles na oposição, votaram todos em Maurício Batalha. A ideia seria ter garantido o benefício a partir deste ano.

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