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Batalha minimiza ‘problema’ do vale

NOVO PRESIDENTE DA CÂMARA DIZ QUE ESSE NÃO É UM DOS GRANDES PROBLEMAS DE LAGES

Maurício Batalha (Podemos), o novo gestor do legislativo lageano procurou minimizar a questão dele e de seus pares passarem a ganhar R$ 1.574,00 a mais a título de vale alimentação pelas 4 horas semanais de trabalho na Câmara.

O QUE DISSE BATALHA

Ao jornalista Rodrigo Silvério, Clube FM, Batalha apontou que:

“…Daí tem que cuidar, como eu falei, com muito respeito e não expor os vereadores. E eu acredito que um dos menores problemas do município seja – não que não tenha que ser debatido e discutido porque se os vereadores entenderem que tenha que ser debatido, será debatido -, mas eu não acredito que seja o problema da cidade hoje. Só esse (do vale alimentação)”.

O então presidente Freitinhas assinou na noite do dia 31 (até às 18h estava no sítio e não havia assinado), a resolução estabelecendo o valor do vale que Batalha deverá honrar

SOBRE A QUESTÃO BUROCRÁTICA

Os vereadores aprovaram a lei estendendo o Vale Alimentação a eles e estabelecendo paridade com os servidores da Casa. Até dezembro cada servidor recebia R$ 957,00 na folha a título do referido benefício. Com a lei aprovada, é por resolução, ou seja a nova Mesa formada por Batalha, Belezinha, Gabriel e Bruna, pode estabelecer o valor que quiser e inclusive zerar tal benefício aos vereadores, mantendo apenas aos servidores.

ENTENDAMOS QUE…

No portal da Câmara de Vereadores não foi publicada ainda nenhuma resolução (que é o tipo de documento que estabelece o valor do vale), contendo o desdobramento sobre o referido vale. Os servidores, embora tenham um vale alimentação bem superior ao valor estabelecido a outros servidores municipais, constitui-se um benefício justo, considerando que recebem salários menores e trabalham 40 horas por semana. Já os vereadores têm na concepção legal da função, a obrigação de estar 4 horas por semana à disposição da Casa e mais uma ou outra reuniao esporádica de comissões.

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