MAURÍCIO BATALHA PREGA INDEPENDÊNCIA ENTRE EXECUTIVO E LEGISLATIVO. ISSO NA TEORIA, É CLARO!
Depois da reunião entre a prefeita Carmen Zanotto, o vice Jair Júnior e o Chefe de Gabinete, Samuel Ramos, com nove dos onze integrantes da nova base de governo na Câmara, o presidente do legislativo foi às redes sociais. Disse que a relação entre prefeitura e Câmara se baseia no ‘diálogo de forma harmônica e independente’.
VOCÊS CONTAM OU EU CONTO?
Relação harmônica é verdade. Até porque a oposição que se desenhou no legislativo é bastante cordeirista. Não deve existir um novo Jair Júnior para ‘incomodar’ a prefeita nesta legislatura. Porém, relação ‘independente’ é uma grande bobagem propagada por Batalha. Como a maioria dos vereadores indicou (e segue indicando) nomes para ocupar espaços na gestão municipal (em cargos comissionados especialmente) – e isso não é uma prática de agora e nem se está combatendo isso – ,esses têm zero independência em suas decisões. Precisam, porque se servem da gestão, ler a Cartilha do Paço. Como diz Donald Trump, precisam fazer isso e… sorrindo.
Considerando um legislativo cujos integrantes indicam cargos no Executivo, a independência entre os poderes sempre será relativa. Mas não é novidade e isso não mudará independente de quem for governo.
E…
Na gestão de Ceron, por exemplo, não foi diferente. Tanto que votações que desgastaram extremamente os vereadores, tiveram deles o efeito manada de apenas votar em defesa dos interesses e necessidades tanto da gestão quanto do prefeito. O caso do livramento do então prefeito de dois pedidos de impeachment ilustra isso. Ou seja, independência não existe. Se Batalha ficar quieto sobre essa palavra, não passa vergonha!