MDB PERDEU SEGUNDA VAGA AO REPUBLICANOS POR CAUSA DO CÁLCULO DAS SOBRAS
Exatamente 39.003 lageanos que poderiam votar para vereador, optaram por não escolher ninguém. Esse é o resultado da matemática que considera os 126.353 eleitores de Lages e os 87.350 votos válidos que escolherem os 16 eleitos. Se o Cidadania foi o grande destaque emplacando quatro vagas (Bruna, Suzana, Elaine e Agessander), registrou-se também o encolhimento de algumas siglas e o ‘desaparecimento’ de outras. Foi o caso do União Brasil. Mesmo com candidato a prefeito (Lio Marin), a sigla simplesmente fez apenas 2.167 votos somados para a Câmara. Nenhum dos candidatos da sigla chegou a 450 votos.
Acima a lista dos partidos que elegeram vereadores em Lages
MDB E REPUBLICANOS
Observe um detalhe interessante do regramento. O MDB somou mais votos que o Republicanos para o legislativo. Entretanto, este último partido emplacou dois eleitos, enquanto o emedebista elegeu apenas Freitinhas. E a explicação está no cálculo das sobras. Tio Zé conquistou a vaga pelo Republicanos porque somou 1.990 votos, enquanto o segundo colocado do MDB, Wagner Lima, obteve somente 1.073 votos.
A LISTA DOS SEM VAGAS
Se 16 partidos lançaram candidatos a vereador, apenas a metade conquistou vaga. Oito deles não somaram votos suficientes para eleger e nem para participar do cálculo das sobras. Entre os destaques negativos na soma de votos está o União Brasil. O candidato a prefeito Lio Marin fez 11.690 votos, mas seus vereadores obtiveram apenas 2.167 votos. Se tivessem o voto casado com a majoritária, elegeriam pelo menos dois vereadores.
Outro destaque negativo se constituem os votos aos dois candidatos do PSDB. Os tucanos somaram apenas 422 votos, mas integravam a federação com o Cidadania, não concorrendo com lista própria. Registre-se que os votos obtidos entraram no cálculo para ajudar eleger 4 do Cidadania por causa da federação.