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Caso do Vice: Acusado e a vítima

O QUE DISSE JAIR JÚNIOR NA ÚNICA MANIFESTAÇÃO SOBRE O ASSUNTO. E A PROVIDÊNCIA DA VÍTIMA EM RELAÇÃO AO TEMA

Na única aparição em público – sempre pelas redes sociais – depois do episódio da prisão em flagrante no sábado, Jair Júnior comunicou afastamento das funções, disse que não pode falar sobre o processo porque, se o fizer, pode ser preso. E garante que o que ocorreu é diferente daquilo que está sendo divulgado, além de reclamar da condenação prévia por algumas pessoas. Em nome do contraditório jornalístico, como a página não publica vídeo, abaixo tem, por escrito, o teor dito por Jair Júnior.

Há até um pedido de desculpas na manifestação de Jair Júnior cujo conteúdo em vídeo está em suas redes sociais

O QUE ELE DISSE:

‘SER HUMANO’

“Eu erro, acerto, sofro e choro, como qualquer ser humano. Na minha vida pública nunca envergonhei meus eleitores, nem em votos quando fui vereador, nem em ações agora que sou vice-prefeito. Jamais farei isso. Quanto a minha vida pessoal, preciso manter o decoro”.

‘ESTOU ERRADO, POR…’

Tive um relacionamento com vários erros de ambas as partes com minha ex-namorada. Como homem, estou errado, por ter deixado as coisas chegarem a esse nível. O processo em questão está em segredo de justiça. E como sou parte, não posso me manifestar publicamente, senão posso ser preso. Apenas digo que o que está sendo noticiado não corresponde à verdade dos fatos. Prova disso foi que o juiz (no sábado) entendeu que eu não deveria ser preso. Fui previamente condenado por algumas pessoas”.

O AFASTAMENTO

“Quero que o processo seja rápido, pois quando eu for absolvido, falo novamente sobre esse assunto. Por respeito ao povo lageano e para me dedicar inteiramente à minha defesa e em respeito ao povo lageano, comuniquei à prefeita que irei me afastar de minhas funções na administração. Peço minhas sinceras desculpas a todas as mulheres por esse constrangimento. Acredito na justiça e na correta apuração dos fatos”.

A VÍTIMA CONSTITUIU ADVOGADO

Embora, como apontamos, o caso em tela se constitua uma Ação Penal Pública Incondicionada onde o Ministério Público é o patrono em defesa do Estado (e da vítima), a vítima do episódio envolvendo o vice-prefeito, constitui um escritório de advogada para atuar no caso. Em Nota Oficial o Escritório Rossi & Ribeiro Advogados informou sobre o acesso ao conteúdo probatório (vídeos, mensagens, áudios e depoimentos), para dar o devido suporte processual ao tema. Em trecho da nota, os profissionais informam sobre a situação da vítima do ocorrido.

A nota ainda aponta medidas protetivas à vítima, conforme prevê a Lei Maria da Penha e que, o relaxamento da prisão pode, se necessário, ser revisto a qualquer tempo pelo Magistrado.

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