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Cidadania quer lançar mais à Câmara

PARTIDO PRETENDE REFORÇAR TIME DE PUXADORES DE VOTOS ATÉ PORQUE A NOMINATA DE POSSÍVEIS SIGLAS PARCEIRAS NÃO É LÁ ESSAS COISAS

Embora a derrota para Ceron na eleição de 2020 tenha ‘caído do céu’ para Carmen Zanotto, do contrário, não diretamente ela, mas provavelmente integrantes de seu governo poderiam ter se encrencado na Operação Mensageiro, um conjunto de situações contribuiu para a derrota por 57 votos. E entre tais situações está a fraca nominata do Cidadania para a disputa eleitoral. Tanto que elegeu apenas Suzana Duarte e Elaine Moraes. E a ideia é não repetir o acanhamento de candidaturas legislativas neste ano.

O Cidadania, embora tenha ido muito longe na disputa majoritária em 2020, para a Câmara obteve um resultado acanhado, elegendo apenas as vereadores Elaine e Suzana

PROVIDÊNCIAS DO CIDADANIA

Como se sabe, o Cidadania e o PSDB estão federados. Significa que lançam candidatos à Câmara de Vereadores como se fossem um único partido. E nem podem lançar cada sigla, nomes em separados. Daí que o Cidadania teria um elenco de mais de 20 nomes com bom potencial para compor as 17 vagas na chapa legislativa. Sobraria pouco espaço aos tucanos para incluir nomes. Talvez uma ou duas vagas para o PSDB. E olha lá!

META DO CIDADANIA

Se a sigla conquistou apenas duas vagas em 2020, nesta eleição quer dobrar o número de vereadores no legislativo. Como meta todos os partidos têm, são cálculos respeitáveis. Entretanto, para conquistar quatro vagas na Câmara, precisa lançar 17 nomes e cada um fazer uma média de 1.100 votos. Algo quase impossível, não pela fortidão do Cidadania ou de qualquer outra sigla, mas pelo fato de existirem mais partidos com nomes buscando vaga também.

OUTRA RAZÃO DO REFORÇO

Publicidamente não se exteriorizará isso, mas nos bastidores consta que há certa dúvida em relação ao potencial de votos de partidos cujos candidatos a vereador podem puxar votos. Principal exemplo citado é o PL. A sigla foi a mais cobiçada por interessados em disputar o pleito, mas a nominata não seria assim tão forte, como poderia.

ASSIM

Cita-se, por exemplo, o nome do ex-deputado Gabriel Ribeiro que, filiado ao PL, se fosse convidado, poderia vir disputar uma vaga à Câmara até para ajudar no projeto. Na mesma condição de bons puxadores de votos como Gabriel Ribeiro, haveria mais gente que poderia agregar na ampliação da votação. E se o Cidadania não pode dar pitaco no time dos outros partidos, precisa liderar a formação de um bom time de puxadores de votos.

Embora tenha sido um time escolhido criteriosamente dentro do PL, com excelentes nomes para a disputa, há quem veja que há lideranças que ajudariam puxar votos para o partido e para o projeto de Carmen Zanotto e que estão fora do retrato (e da nominata de pré-candidatos)

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