INTEGRANTES DOS CONSELHOS ESTRANHAM O SIGILO COMO FOI TRATADA A SUBSTITUIÇÃO DA SUPERINTENDÊNCIA
A CHATEAÇÃO NO LAGESPREVI – “Interessante que a mulher (nova presidente) já assumiu e os conselheiros Fiscal e Administrativo ficaram sabendo por comentários. E sem os conselhos, o Instituto não funciona. Nós integrantes dos conselhos vemos o fato como arbitrário e com total desconsideração com os conselheiros, já que a presidente assumiu sem ao menos sermos comunicados”.
O QUE GERA INSATISFAÇÃO – O Instituto de Previdência de Lages possui os Conselhos Fiscal e Administrativo. Via de regra, os passos dentro do LagesPrevi são dados tendo tais conselhos como uma estrutura consultiva. Entretanto, todos foram ignorados na transição da saída de Dilmar Monarim para entrar em seu lugar a cunhada dele. A presidente do Conselho Fiscal lamenta a politização do Instituto ao citar que “o que se diz por aí é que esse cargo é do PSDB”.
RECOLHIMENTO DA PREFEITA – De acordo com integrantes dos Conselhos do LagesPrevi, foi solicitado um diálogo com Carmen Zanotto ainda antes da posse dela na função de prefeita. “Não nos atendeu. Ficou de nos chamar em janeiro. Até hoje esse janeiro não chegou. Pode ser que seja em 2026”.
CONSTATAÇÃO SOBRE O TEMA – Relato aponta a importância e a indiferença à atuação dos Conselhos: “Penso que a atual administração está dando pouca importância para o nosso Instituto que, através dos conselhos, administra os dois Fundos para garantir aposentadorias e pensões de seus beneficiários (segurados) atuais e futuros, tentando conquistar o equilíbrio financeiro e atuarial”.
O Instituto que completou 30 anos em 2023 tem um Fundo superavitário e outro deficitário. Há leitura de que o LagesPrevi deveria ser presidido por um servidor de carreira visto que o faria defendendo aquilo que é do interesse seu e de seus pares e não com intervenção política no contexto.