É INCRÍVEL A QUANTIDADE DE PESSOAS REPREENDENDO A POSTURA DO VICE-PREFEITO
A gravidade do fato que não deixa margem para fazer um trocadilho tem limitado alguns conteúdos relacionados ao episódio do sábado, 22. Qualquer ponderação fora das quatro linhas da informação e da repercussão pode parecer que se está brincando com um assunto sério, severo, que exige censura, combate e jamais traquinagem. O que surpreende é a quantidade de pessoas que faz questão de comentar, opinar e censurar Jair Júnior. É como se um coletivo estivesse esperando que ele fizesse o que fez – e infelizmente fez – para dar uma resposta.
ISOLADO E DE LADO
Jair Júnior conseguiu quase a unanimidade da contrariedade do comportamento. Da Nota Oficial da colega de gestão em nome próprio e também da prefeitura (a defesa da mulher é minha pauta de vida – disse Carmen Zanotto), às notas de repúdio de vários, tudo se somou contra o vice-prefeito que acabou ficando isolado. De vereadores do Cidadania (como o Pastor Marcelo Soares), ao PL (caso de Nixon de Oliveira), aqueles da oposição (Polaco, Joinha, Pacheco, Robertinho) todos fizeram coro, reprovando o ocorrido.
PARA PIORAR…
Se o conteúdo do Boletim de Ocorrência na Polícia Civil que embasou o processo que corre em segredo de justiça não bastasse para desgastar o vice, o áudio gravado pela irmã da vítima e reproduzido nas redes com trechos como “eu sei que errei” citado pelo vice, só piorou a situação. Havia quem apostasse que Jair Júnior metesse os pés pelas mãos em 6 meses na função que tanto quis. Mas ele acabou surpreendendo até os fazedores de prognósticos.
Situações como o comportamento quando vereador, a postura de condenar com antecipação situações, o embate sem medir palavras ao longo da atuação, tudo soma para a postura de reprovação ao comportamento posto.
ATUALIZANDO
No final da tarde da terça-feira, 25, um conteúdo foi para os grupos de rede social com o exame de corpo de delito, onde Jair Júnior também teria sido agredido durante o episódio da violência praticada. É o tipo de situação que não lhe retira culpa, mas serve para atenuar a situação (em sendo inconteste) no âmbito do processo criminal que responderá. Daí a importância da cautela em relação ao caso tanto em nome da proteção da vítima, quanto da chamada busca da verdade real.