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Deu prisão na Operação Trapaça

SUSPEITO TERIA NÃO CUMPRIDO DETERMINAÇÕES QUE O MANTIVERAM FORA DA PRISÃO

Quando da deflagração da Operação Trapaça em meados de setembro em Anita Garibaldi, que investiga a influência e interferência de uma pessoa ligada à prefeitura em atos negociais contrariando a lei, houve a prisão do principal suspeito. Ele permaneceu detido alguns dias e foi liberado do cárcere mediante o cumprimento de algumas restrições impostas pelo Judiciário para o relaxamento da prisão, algo comum para esse tipo de situação.

ENTRETANTO

Aquilo que é determinado como não manter contato com outros envolvidos na investigação, nem se aproximar de testemunhas e tão pouco agir em situação que levem ao entendimento de estar se dando sequência às práticas, precisa ser atendido. Mas não teria ocorrido isso. Um áudio que teria sido exteriorizado indicaria que os investigados voltaram a se reunir, inclusive com ameaças veladas a funcionários de uma empresa. A alternativa foi o retorno do principal investigado à prisão, cujo cumprimento do mandado ocorreu nesta terça-feira, 22.

A primeira fase da operação investigou fraudes em licitação na prefeitura de Anita. Na segunda fase o trabalho da Polícia Civil mira possíveis irregularidades na licitação da empresa que executa o asfalto no município (três ruas da área central).

O QUE DIZ O PREFEITO?

Mesmo com os desdobramento em curso, João Cidinei da Silva não retira uma palavra daquilo que vem afirmando desde o início da Operação Trapaça. Aponta que não há provas (essas não teriam sido apresentadas) e a investigação se baseia numa narrativa sustentada por perseguição. “Não tem nada irregular ou ilegal nas licitações. Se alguém fez algo errado, que pague por isso. Mas a administração fez tudo dentro da lei”, aponta o prefeito de Anita.

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