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Fim da greve de servidores em Lages

ASSEMBLEIA DECIDIU PELO FIM DA PARALISAÇÃO E A CATEGORIA FICA NO AGUARDO DE ENCAMINHAMENTOS

Embora o presidente Agenor Chaves (Nore) sempre tenha pregado que o SindServ apenas pratica o que é decidido em assembleia (pela maioria dos servidores), é certo que a entidade sindical sai do movimento de paralisação com certo desgaste. É que o Estado de Greve e a própria Greve, movimentos legítimos, diga-se de passagem, terminam sem que possa se apontar uma única conquista efetiva. Pelo menos, por enquanto. A assembleia da noite de terça-feira, 06, decidiu pelo retorno ao trabalho daqueles que optaram pela adesão (uma quantitadade pequena, por sinal, de servidores).

PRÓXIMOS PASSOS

O SindServ que tem dois integrantes da comissão que analisa impacto da implementação do piso mínimo, acompanhará as reuniões na metade do mês. Essas darão um norte sobre a concessão ou não do reivindicado, que é o piso mínimo de R$ 1.730,00 e que abrangeria cerca de 1.100 servidores, segundo o próprio sindicato. O aumento do vale alimentação no patamar de R$ 650,00 não se confirmou e o funcionalismo retorna à rotina de trabalho.

Observe-se que aquilo que se reivindica é legítimo, considerando salários que, a cada aumento do salário mínimo, fica abaixo do patamar nacional. Mas ao invés de intensificar o diálogo, houve certo ‘pagar para ver’ em relação à declaração de greve. A indiferença do Paço à pressão, evidenciou que insistir no diálogo se consegue mais que a estratégia adotada. Só tem que ter cuidado para que o diálogo seja permanente até contabilizar algum ganho à categoria.

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