OPERAÇÃO ÚLTIMO RECURSO VISITOU UMA EMPRESA SUSPEITA DE ATOS COM AGENTES PÚBLICOS DE LAGES
Este é o ambiente da empresa visitada na manhã desta quarta-feira, 16, por integrantes do Gaeco em Lages. Trata-se de uma consultoria responsável por providenciar recursos de notificações de trânsito que é suspeita de operar em conluio com agentes públicos, inserindo dados em sistema e adotando outras providências para beneficiar seus clientes.
SOBRE A OPERAÇÃO
Trata-se da Operação Último Recurso colocada em prática a partir de um PIC – Procedimento Investigatório Criminal instaurado pela 5ª Promotoria de Justiça da Comarca de Lages. A violação de sigilo funcional também integra a investigação que visa coletar provas para instruir o procedimento em andamento.
DO QUE SE TRATA?
Não. Ninguém oficialmente sabe os detalhes de tal investigação que segue em segredo de justiça. “Assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas”. Limitou-se a informar o MP/SC de forma oficial. Significa que somente quando for derrubado o sigilo do procedimento que se saberá mais detalhes. Não há informações inclusive, se a operação desta semana guarda referência com aqueles atos do primeiro semestre que geraram o afastamento do Executivo e do Diretor de Trânsito (ambos da Diretran) em Lages.
Os agentes coletaram dados em computadores e cumprimento de quatro mandados de busca e apreensão em residências e na empresa de um dos investimentos.
Nos registros da operação é divulgada ainda essa imagem com uma quantidade de dinheiro apreendida. “A operação deflagrada busca desarticular esquema criminoso orquestrado por empresário do ramo de assessoria em defesa e recursos de multas decorrentes infrações de trânsito”, em conluio com agentes públicos municipais, suspeitos da prática dos crimes corrupção ativa, corrupção passiva, inserção de dados falsos em sistemas de informações e violação de sigilo funcional”.
Fotos e informações: MP/SC