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Paço: Falhas e acertos de Ceron

FOI QUASE UMA DÉCADA COMANDANDO A MAIOR PREFEITURA DA SERRA CATARINENSE. ATUAÇÃO PONTUADA POR GRANDES ACERTOS E ALGUMAS FALHAS

Embora deixe a prefeitura de Lages pregrando que o tempo e a história irão julgá-lo pelas ações, Antonio Ceron tem como grande mérito ter conseguido concluir os dois mandatos. As arapucas pelo caminho chegaram a causar dúvidas se o Gringo conseguiria cumprir a jornada que lhe foi dada pelo voto da maioria dos lageanos.

MAIS

No futuro livro Além do Continente das Lajens – que contará a história de Lages da segunda metade da década de 1980 em diante – haverá um capítulo inteiro dedicado somente às andanças no poder do empresário que se tornou político e foi do céu ao inferno. Inclusive amargando uma das maiores rejeições de um gestor público de Lages.

E…

Como houve falhas, também, há de se destacar uma série de acertos:

+ Investir em pavimentações. Oito anos depois há mais de 100 km pavimentados, abrangendo três centenas de ruas e avenidas!

+ Atrair investimentos como de empresas como a Berneck, fomentar empresas de tecnologia e inovação, fechando os 8 anos com quase 2 mil vagas de empregos geradas (somente em 2024)

+ Viabilizar e concluir a construção da UPA. Quando assumiu, Lages poderia ter ficado sem essa estrutura e ainda ter que devolver R$ 1,5 milhão ao Governo Federal

+ Terceirizar a gestão da UPA. Estrutura enfrentada dificuldades de atendimento e, com o advento do novo modelo de gestão, os serviços não enfrentam mais crise

+ Repassar dinheiro à Transul. Caso a prefeitura não aportasse, o município poderia ter que assumir os serviços de transporte coletivo. O que seria uma encrenca enorme!

+ Manter aporte ao LagesPrevi. Foram quase R$ 200 milhões em 4 anos completando dinheiro para pagar pensões e aposentadorias. E tentado fazer a reforma da previdência!

AS FALHAS DO GRINGO

– O que gerou mais desgaste no varejo foi a falta de previsibilidade de que a infraestrutura urbana entraria em colapso sem um plano de manutenção de vias públicas. Daí os buracos se multiplicaram e a população não perdoou!

– Não ter dado andamento à implantação do Distrito Industrial de Índios (uma encrenca, por sinal). Foi prometido, garantido e nada!

– Não ter viabilizado o asfalto de nenhum trecho da Avenida Ponte Grande. A obra se tornou um problema para os gestores cuja solução é, em algum momento, concluir. Foi prometido!

– Não ter previsto (e evitado) as crises na coleta de lixo e iluminação pública de Lages.

– Não ter impedido ‘intervenções familiares’ na área da Cultura. Todo mundo sabia!

– Não ter atuado com diplomacia impedindo o fechamento do Teatro Marajoara!

E a maior de todas as falhas: Não ter conseguido ler com antecedência a realidade posta na gestão da Semasa e a relação com a empresa Serrana que desencadeou na presença de Lages em um dos maiores escândalos da história.

ENTENDAMOS QUE…

O relato acima se constitui apenas opinião de quem, de alguma forma, sempre torce por Lages e por aqueles que conduzem sua gestão. Observando inclusive que, em muitos setores, a cidade acelera independente de ações (ou falta delas) do poder público. Mas o papel do prefeito (e a partir de agora, da prefeita), é de atuar como animador do processo, apoiando, incentivando e ajudando a tornar possível uma Lages melhor e maior.

Esse retrato lá de cima do bairro Santa Maria em direção ao Centro é da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Lages e destaca que, apesar de um tropeço público aqui e acolá, a cidade está mais gigante do que estava há 8 anos!

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