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O desafio no interior de Lages

VINTE E UMA LOCALIDADES E MAIS DE 2.000 QUILÔMETROS À ESPERA DE MÁQUINAS EM AÇÃO

Uma viagem de Lages a Belo Horizonte (1.350km) e outra de Lages a São Paulo (750 km). É mais ou menos essas duas distâncias somadas que equivalem à quantidade de quilômetros de estradas que interligam as 21 comunidades rurais e os três distritos que formam a malha viária de chão batido no interior de Lages.

E…

A área responsável por cuidar desses quase 2.100 km é a Secretaria de Agricultura que tem enfrentado um desafio maior por causa da retirada de madeira de reflorestamento de algumas regiões interioranas. Há empresas que acenam parcerias para manutenção dos corredores rurais que permitem o escoamento do pinus. Mas na maior parte dos casos, o poder público ‘precisa dar um jeito’ para não deixar localidades isoladas.

DEMANDA CONSTANTE

É nessa tarefa que passou a atuar Pedro Donizete de Souza, o novo secretário de Agricultura. Ele já integrou a estrutura municipal e conhece o interior de Lages como a palma da mão. Mas agora lidera o planejamento para chegar em localidades onde patrola (motoniveladora) era coisa desconhecida. Não há segredo para garantir uma boa infraestrutura viária no interior, mas a operação presença do maquinário precisa ser uma constante, entre duas e três vezes por ano em cada estrada. Desafio gigante, mas necessário se a ideia for fazer o mínimo pelo agronegócio, que é a infraestrutura para escoamento agrícola.

Secretário Pedro Donizete observa o desafio gigante que tem pela frente, enquanto dialoga com o operador que providencia cascalho das terras no antigo futuro distrito industrial de Índios, para atender estradas da localidade de Entrada do Campo

As patrolas, a serviço da Secretaria de Agricultura, avançam por estradas plainando o terreno que precisa ter o complemento com colocação de cascalho ou pedra brita…

Essa imagem dá ideia de patrolamento em locais onde nem estrada existia mais, com a grama tomando conta do trecho

Fotos: Marcos Heitor de Carvalho

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No caldeirão do Mangueira Velha

GOVERNADOR JORGINHO REPETE O RITUAL DOS ÚLTIMOS QUATRO GOVERNADORES, SENDO QUE DOIS SE REELEGERAM

Depois da agenda administrativa com a entrega de maquinário em São Joaquim, o governador Jorginho Mello boleou a perna até Santa Isabel, localidade quase na costa do rio Lava Tudo, onde o CTG Mangueira Velha realiza um dos mais tradicionais rodeios na Serra Catarinense.

ASSIM…

Historicamente, governador que se preza bate ponto na terra dos Mello, dos Sá, dos Arruda e de outros sobrenomes para ajudar a mexer o caldeirão do carreteiro que é servido a todos os convidados. Dos últimos quatro governadores que passaram pela festa do Mangueira Velha (Amin, LHS, Colombo e Moisés), dois deles conseguiram se reeleger e depois bateram na trave (Amin e Moisés). Jorginho vai desempatar a contenda.

Prefeita Carmen Zanotto acompanhou Jorginho Mello na incursão que incluiu o ritual das mexidas no caldeirão de carreteiro em um dos mais tradicionais rodeios da Serra Catarinense.

NO RANCHO DE TÁBUAS

Depois da lida em São Joaquim na noite de sexta-feira, no sábado a prefeita Carmen Zanotto colocou a bota campeira e foi até a localidade de Rancho de Tábuas. Ali acontecia o rodeio do CTG Porteira do Rancho onde, acompanhada pelo secretário de Agricultura, Pedro Donizete, aproveitou para prosear com os anfitriões e comunidade.

O deslocamento a Rancho de Tábuas discutindo principalmente demandas relacionadas à manutenção de estradas na agenda do final de semana de Carmen Zanotto

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Novos nomes na equipe do Paço

A PREFEITA CARMEN ZANOTTO TEM ESCALADO ALIADOS POLÍTICOS E ALGUNS NOMES TÉCNICOS PARA A EQUIPE

Além da nomeação de integrantes do primeiro escalão (secretários, superintendentes e Executivos), a prefeita Carmen Zanotto tem a tarefa de preencher vagas em funções intermediárias na nova gestão. Nesse sentido, alguns nomes foram definidos nesta primeira semana útil da nova gestão. Na área da Educação, por exemplo, boa parte dos ocupantes de cargos foi definida, até porque o ano letivo está sendo planejado com chamamento de ACTs e outras providências, desde os primeiros dias de janeiro.

EXONERAÇÕES E DESLIGAMENTOS

Também integra a rotina de decretos e portarias, a exoneração de servidores efetivos (dois deixaram as funções), com providência a pedido. Significa que é servidor que desiste de continuar nos quadros da prefeitura, principalmente por causa do baixo salário, e resolve buscar outras alternativas. Duas diretoras de unidade de ensino também pediram para deixar as funções.

DIRETORIAS E GERÊNCIAS

Na lista de pessoas escaladas para áreas mais estratégicas dentro da gestão (que não são primeiro escalão), os nomes definidos, foram os seguintes:

Kelly Scheuermann – Diretora Prot. Social de Média Complexidade

Clair Vargas Teixeira Farias dos Santos – Coord. Mercado Público

Valéria Martins de Liz – Diretora Fundos e Pessoas Assist. Social

Sandra Schmidt Spieker Bellato – Gerente Centro de Zoonoses

Cesar Arruda Gevaerd – Gerente Secretaria de Meio Ambiente

Allan Borges – Assesor Comunicação Digital Meio Ambiente

Fernanda Cordeiro – Assessora do Gabinete do Vice-prefeito

Helder Violandi – Diretor Secretaria de Meio Ambiente

Marina Liz Pereira – Diretora da Secretaria da Mulher

São nomeações, conforme a relação acima, para ocupar funções na prefeitura (no registro o anexo do Paço) e em secretarias como Meio Ambiente, Assistência Social e Políticas Públicas para mulheres

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Lages: Mais 10.000 horas de limpeza

É O QUANTITATIVO AMPLIADO DO CONTRATO DE TERCEIRIZAÇÃO COM EMPRESA ESCALADA PARA AJUDAR NO FAXINÃO

A informação oficial aponta que: “Para garantir mais agilidade e eficiência nos serviços, o contrato com a empresa terceirizada responsável foi ampliado para dez mil horas de trabalho”. A referência é a uma empresa que foi escalada para colocar pessoal no trecho, roçando e limpando canteiros e laterais de ruas e avenidas em Lages. Trata-se de uma operação emergencial que conta com o pessoal efetivo, terceirizado e ainda com o uso de mão de obra de detentos. “Essa é uma tarefa coletiva, onde cada um pode fazer a sua parte”, apela o secretário Jean Corbellini para que a população também ajude na limpeza.

Pontos diferentes da cidade são atacados com o trabalho de roçada e limpeza. A ação somente não é mais ampla porque o número de trabalhadores é insuficiente, mesmo com terceirização, considerando o estado em que se encontram alguns locais pela demora no trabalho que agora está em curso.

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Saúde na Mão: ‘A culpa é dos estrelas’

SERVIÇO FOI DESATIVADO NA VÉSPERA DA ELEIÇÃO EM LAGES. E NOVA GESTÃO AVALIA A RETOMADA DO CONTRATO

Não foi na virada do ano ou da gestão municipal que o lageano ficou na mão quando o assunto é o serviço Saúde na Mão ofertado pela Secretaria de Saúde de Lages. A partir da constatação que o serviço não estava operando, a área técnica da Secretaria da Saúde foi em busca de respostas. Constatou que desde 5 de outubro, um sábado, o serviço foi desativado por falta de renovação do contrato.

PARA ENTENDERMOS

O aplicativo Saúde na Mão consiste numa linha 0800 para onde a população liga em busca de informações e orientações na área médica. No outro lado do telefone estará um médico, enfermeira ou técnica em enfermagem (dependendo do tipo de caso). Esse sistema é operado por uma empresa e apresenta resolutividade ao ponto de outras cidades (como Florianópolis) terem aderido depois de Lages. E pelo informado, o contrato com a empresa não foi renovado, causando a descontinuidade.

OU SEJA

Não houve ação da nova gestão para suspender o serviço. Os ‘estrelas’ da gestão anterior que causaram a descontinuidade pela não renovação do contrato. E nem comunicação mais clara sobre o fato foi exteriorizada. Essa descontinuidade é ruim visto que a adesão habituação das pessoas para recorrer ao sistema fica comprometida, sendo necessário reiniciar todo um processo de informação para puxar os usuários de volta ao 0800.

A plataforma, momentaneamente, está desativada. E pode – não significa que vai – voltar a operar quando o contrato, não renovado desde o primeiro sábado de outubro, for reavaliado

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Correia Pinto: Voo pode ser mantido

NÃO É GARANTIDO ISSO. MAS A EMPRESA AZUL IRÁ AVALIAR A MANUTENÇÃO DA LINHA CORREIA PINTO(SC) A CAMPINAS (SP).

70% do custo operacional de uma companhia aérea é baseado no dólar. Daí se a moeda americana dispara, a conta aumenta. Somado a esse fator, há dificuldades da empresa Azul Linhas Aéreas em relação a quantitativo de aeronaves e manutenção das mesmas. Tudo isso contribuiu para que em 14 cidades brasileiras fosse revista a operação da empresa.

E Correia Pinto, que atende a Serra Catarinense, entrou na lista. Não se trata de voo deficitário (ocupação se mantém na faixa de 65% a 75%). A questão é logística da própria Azul.

PEDIDO DE REVISÃO

Embora a pressão tenha ocorrido em outras partes do País também, pelo anúncio das desativações de voos a partir de 10 de março, na Serra Catarinense a mobilização colocou até o governador Jorginho Mello no circuito. Antes de se deslocar a São Joaquim para agenda administrativa, ele fez uma reunião por videoconferência direto da Casa D’Agronômica. Um dos gestores da Azul, César Grandolfo, reforçou os argumentos da razão da desativação de voos, mas se comprometeu a analisar a hipótese de rever a situação da Serra Catarinense.

No ambiente da Casa D’Agronômica o governador Jorginho dialogou com César Grandolfo (por vídeo) da Azul e a conversa foi acompanhada pela prefeita Carmen Zanotto e dirigentes da Acil

ALÉM DA SERRA CATARINENSE

A medida de desativação de linhas aéreas pela Azul, a partir de 10 de março, abrange, além de Correia Pinto, voos operados em algumas cidades de quatro Estados do Nordeste (Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão e Ceará). Em Santa Catarina, a linha que é alvo dessa medida é a que liga a Serra Catarinense a Campinas. No Estado, a empresa manterá as operações normais em Navegantes, Chapecó, Florianópolis, Joinville e Jaguaruna.

E…

Apesar da ocupação ser apenas um dos fatores que levou a Azul a incluir a rota operada na Serra entre aquelas a serem desativadas dentro de 60 dias, caso o voo a partir de Correia Pinto tenha adesão superior a 90% em média, neste janeiro e fevereiro, isso pode ajudar (pelo menos por enquanto) a fazer com que a medida seja revista. Ou seja, não basta pressão política. É preciso resposta econômica que é o fator principal que norteia a decisão da empresa.

A Acil apresenta o banner acima defendendo a manutenção do voo em Correia Pinto. A entidade poderia também chamar mais usuários, entre aqueles do setor produtivo para que, utilizando o voo, isso contribua para a Azul ‘tirar da cabeça’ a ideia de tirar o voo da Serra Catarinense.

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