GOVERNADOR RESPONDE ÀS CRISES QUE SUAS PALAVRAS CRIARAM COM AJUDA HUMANITÁRIA
“Deus não lhe dá um fardo maior do que você pode carregar...”.
A frase integra a pregação contida em 1 Coríntios 10:13 e se encaixa na semana turbulenta do governador Jorginho Mello, por causa de situações que ele mesmo criou. Sua assessoria deve esgotar os estoques de rivotril para atravessar os mares revoltos causados pelas próprias palavras do governador.
ASSIM
A semana começou com Jorginho Mello dizendo no Direto ao Ponto da Jovem Pan News que, embora à distância, em salas diferentes, Jair Bolsonaro e Valdemar da Costa Neto andam proseando. E o presidente do PL está proibido de falar com o mito, ao ponto do ministro Alexandre Moraes buscar explicações do governador de SC.
E…
Depois, em Pomerode, ao falar da pele dos moradores, remeteu à interpretações de que a fala teve cunho racista. Nos dois casos, nada do que foi dito teve intenção delitiva. Quem conhece Jorginho sabe que ele é falastrão, brincalhão e que não perde a oportunidade de uma metáfora ou trocadilho nos contextos de suas falas. Mas em tempos onde lideranças da direita precisam de cuidado extremo sobre o que dizem, sobrou parao governador dar explicações e surfar em um desgaste verbal.
E diante das duas situações chatas protagonizadas, ao invés de se recolher e repensar a estratégia de discursos improvisados, o governador optou em ir para o trecho. Passou o sábado fazendo aquilo que o retrato acima ilustra em relação aos atingidos pelas chuvas naquele pedaço do Estado que abrange Tijucas, Itapema e BC:
“Tudo aquilo que foi solicitado, o Governo do Estado está entregando. E eu fiz questão de aproveitar o sábado para fazer as entregas nestes municípios. Nós vamos continuar atendendo todas as solicitações dos municípios, com urgência”.
Mais que o carregar de cestas básicas, o comportamento de Jorginho Mello exterioriza o espírito de liderança, a ideia de liderar um trabalho para ajudar quem precisa. Os episódios da semana servem para evidenciar que o fardo de Jorginho é pesado, mas se ele se controlar nas palavras, vai carregá-lo, apesar das dificuldades que o cargo impõe.