ASSUNTO É TRATADO COM CAUTELA PARA EVITAR ACIRRAMENTO EM RELAÇÃO À DECISÃO DO MEC SOBRE O PLEITO
Quem acompanha os bastidores da luta para viabilizar o Curso de Medicina no Centro Universitário Unifacvest tem ideia do que se fez – e se continuará fazendo – para tornar realidade essa demanda.
A gestão da Unifacvest investiu em estrutura física, inclusive com um hospital modelo dotado daquilo que há de mais moderno para futuros acadêmicos realizarem aulas em laboratórios.
Da mesma forma foram levantados e apresentados dados sobre a necessidade de mais profissionais da área na região (há municípios mendigando para conseguir médico para atender à população). E houve busca de apoio de entidades e lideranças políticas para evidenciar as condições técnicas e estruturais para sediar o curso, bem como a importância do mesmo.
NEGATIVA FEDERAL
No governo Bolsonaro houve uma decisão suspendendo a abertura de novos cursos de Medicina no País. Com isso, os encaminhamentos da demanda da Unifacvest sofreram um retardamento. Ano passado foi aberto o edital para autorizar novos cursos de Medicina pelo MEC. De imediato a Unifacvest apresentou o projeto estrutural e a viabilidade social e técnica. Entretanto, houve indeferimento. Coube uma impugnação por parte da gestão da instituição e saiu a decisão mantendo a negativa.
O QUE ACONTECE AGORA?
O Centro Universitário Unifacvest, porque tem estrutura física para sediar o curso e há justificativa do ponto de vista de demanda para viabilizar o referido curso, manterá o foco para cedo ou tarde, conseguir sensibilizar as autoridades constituídas para ter o Curso de Medicina funcionando. Há uma postura de certa cautela para não acirrar, exteriorizando a chateação com aquilo decidido, visto que há crença de que os técnicos responsáveis pela decisão se sensibilizarão com a demanda. Seria apenas uma questão de tempo tornar o referido curso realidade na grade oferecida pelo Centro Universitário.
Deputado Lucas Leves exteriorizou a decisão do MEC, referindo-se à mesma como ‘absurdo’. Entretanto, acirrar um debate, combatendo decisões em tese técnicas, não contribuem para tornar realidade essa demanda que é importante para Lages. O parlamentar disse que buscará forma de ajudar, algo que outras lideranças também o fazem. Em havendo esse esforço coletivo, por certo, a cidade passará a contar com mais essa alternativa de formação profissional.