PARLAMENTAR NÃO VÊ GANHOS AO MAGISTÉRIO COM A DESCOMPACTAÇÃO DA TABELA APRESENTADA PELO GOVERNO NA ALESC
Deputada Luciane Carminatti (PT) exteriorizou a surpresa em relação a proposta de descompactação da tabela salarial do magistério apresentada esta semana na Alesc. “A tabela não altera o valor real da remuneração para a maior parte dos educadores, que seguirá estagnada”. Aponta a ponderação da parlamentar que presidente a Comissão de Educação no parlamento.
O QUE DIZ CARMINATTI
“Desde 2021, nenhum professor da rede estadual pode ganhar menos do que R$ 5 mil. O PL enviado pelo governo, coloca como piso R$ 4,6 mil, menos do que é pago atualmente. Qual o sentido de enviar um projeto que não terá efeito prático para os professores?”
REMUNERAÇÃO PELA NOVA TABELA
Professores com ensino médio: R$ 4.600,00
Professores com licenciatura curta: R$ 4.640,00
Licenciatura plena/graduação: 4.720,00 a 4.834,48
Com especialização: de R$ 4.814,40 a R$ 5.287,75
Os com mestrado: de R$ 5.295.84 a R$ 6.302,92
Com doutorado: de R$ 6.619,80 a R$ 9.059,65
INTERPRETANDO A TABELA
Segundo aponta a informação da parlamentar “os únicos que vão acima do mínimo pago atualmente são professores com especialização no final da carreira e quem tem mestrado e doutorado. Hoje, cerca de 4,5% dos educadores são mestres e 0,5% doutores”. E a tabela impacta somente professores efetivos, sendo que 70% dos profissionais que atuam no magistério são ACT.
“Quem está na sala de aula não receberá o tão aguardado aumento. Qual o sentido disso?”, lamenta Luciane Carinatti.