CIDADE NÃO ESTÁ DESTRUÍDA. E O POVO NÃO É INFELIZ. AO CONTRÁRIO DAS PREGAÇÕES NAS ELEIÇÕES
Carmen Zanotto (Cidadania) iniciou a disputa eleitoral como favorita. Elizeu Mattos (MDB) como o encrencado tentando dar a volta por cima. Lio Marin (União Brasil) surgiu como fato novo, um nome diferente, mas sob a desconfiança por receber apoio do atual grupo político que administra Lages. Cláudia Bratti (PT) veio na missão de fazer o partido que integra ter nome no cenário de disputa. E Leandro Borges (PCO) é aquele projeto que percorre o quase impossível. Essa é a realidade composta e posta em Lages.
DAÍ…
A campanha começou. Veio o enredo do indeferimento da candidatura de Elizeu, que já era esperado, embora por outros motivos. E agora ele reverte para estar mais confiante no jogo. Carmen cometeu um erro necessário de colocar Jair Júnior como vice. E Lio Marin tenta se descolar do grupo político que administra Lages, mas sem se afastar do bônus que isso representa. Algo impossível porque na política não tem o ‘me apoia, mas não conta para ninguém’.
EXAGERO NOS DISCURSOS
É necessário discursar e vender sonhos ou caos. Mas os concorrentes não precisam exagerar. O apego ‘ao povo’ de Elizeu, por exemplo, é aquele esforço de propagar a ideia da Força do Povo do passado dentro da prefeitura. É discurso. A prática é outra e o eleitor sabe disso porque é inteligente. Aliás, o eleitor não quer estar na prefeitura. Quer que a prefeitura esteja onde é necessário. E a tese de Lages voltar a ser feliz, como se fôssemos a capital da depressão é bobagem. O lageano está feliz, apesar dos políticos.
Elizeu fazendo o discurso para tentar encantar o eleitor, embora tenha um problema de campanha maior que os próprios perrengues judiciais, mas que não dá para comentar nada agora.
OUTRO EXAGERO NA PARÓQUIA
A frase “estamos juntos para salvar Lages das pessoas que a destruíram” acompanha a fotomontagem acima na rede social. Consta que foi produção de inteligência artificial. Faz sentido porque ‘inteligência natural’ não faria isso. É como se vivêssemos numa cidade fictícia e que tudo estivesse por terra aguardando os ‘salvadores’. Mas Lages não precisa de salvação e nem de super-heróis. Uma boa gestão resolve. E pode ser inclusive com os personagens acima. Se a maioria do eleitorado quiser, é claro!
LAGES, LONGE DE ESTAR DESTRUÍDA
Lages tem problema de gestão pública quando o assunto é a precariedade da infraestrutura por falta de manutenção nas vias. Somado a isso tem a coleta precária do lixo, problema que ainda sangra. Há o multiplicar de buracos, mas por outro lado, há uma lista enorme de ruas sendo pavimentadas. Se a prefeitura ajeitasse as ruas caóticas e deixasse as obras de lado, talvez não enfrentasse esse desgaste. Foi opção atuar dessa forma.
Mas é preciso insistir: Lages não está destruída. Retiremos o poder público do contexto e veremos uma cidade com economia forte e pulsante. São mais de 1.400 empregos gerados neste ano. Que cidade ‘destruída’ empregaria tanta gente? Setores da economia bombam: Indústria, comércio, polo de ensino, a prestação de serviços. O setor de saúde pulsa com profissionais investindo em clínicas, laboratórios e tecnologia. Se o próximo gestor (ou gestora) não atrapalhar, já estará ajudando!