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Ainda sobre as ‘almas progressistas’

A REFERÊNCIA SE DEVE À CAMPANHA EXITOSA DO PP NA ELEIÇÃO DE 2008 CUJA ESTRATÉGIA ACABOU REELEGENDO RENATINHO

Ao informarmos sobre a apresentação dos nomes do PP à eleição deste ano em Lages (para proporcional e talvez majoritária), fizemos referências à apresentação das almas progressistas. Para os que chegaram depois na política da paróquia, o termo remete à campanha exitosa de Renatinho em 2008.

UM POUQUINHO DA HISTÓRIA

Naquele tempo, Renatinho havia assumido como prefeito em substituição a Colombo que renunciou para concorrer a governador (em 2006), mas acabou disputando o Senado (e se elegendo, por sinal). Daquela união política de Colombo e LHS (em 2006) surgiu o projeto de lançar Coruja a prefeito e outro saudoso, Osvaldo Uncini, de vice, para a eleição municipal de 2008 em Lages. Renatinho buscou a reeleição e poucos acreditavam no êxito, já que enfrentava uma senhora coligação de oposição.

Renatinho (nesse debate em 2008 na Rádio Clube na época AM) com Coruja

A ORIGEM DA ALMA LAGEANA

Renatinho, através da equipe mais modesta que havia contratado para campanha, acabou adotando o apelo à ‘alma lageana’ numa música entoada na campanha eleitoral por Romualdo Bohrer. A estratégia caiu nas graças e o eleitor deu mais quatro anos de mandato ao saudoso prefeito.

Do banco de imagens um retrato daquela campanha de 2008 da chapa com Coruja e o saudoso Uncini. O tempo passa e as histórias ficam!

O TRIO QUE GOVERNA LAGES DESDE 2006

Garimpando os retratos para relembrar a referência à alma lageana, apelo adotado pelo PP em 2008, deparamo-nos com o registro acima. Na imagem os três gestores eleitos para administrar Lages e que o fazem desde 2006. Renatinho assumiu como prefeito (era vice) na virada de março para abril de 2006 quando o titular (Colombo) renunciou para disputar o Governo de Santa Catarina e concorreu ao Senado, após fechar uma parceria com o então governador LHS, que concorria à reeleição. Elizeu Matos disputou com Ceron (e mais o Coronel Dellajustina) a sucessão de Renatinho em 2012, obtendo êxito. Acabou dividindo o mandato com o vice (Toni Duarte) por causa da operação do Gaeco, tendo inclusive renunciado ao mandato no final do governo. E Ceron governa Lages desde 2017. São os três escolhidos pelos lageanos, portanto, para conduzir os destinos da paróquia nesses últimos 18 anos.

CURIOSIDADE

Aparece no retrato acima Ivan Ranzolin. Ele foi sete vezes deputado Estadual, foi deputado Federal, vice-prefeito de Lages (no primeiro mandato de Colombo). Também presidiu várias estatais. Mas nunca escondeu o sonho de ser prefeito de Lages. E pelo andar dos tempos e o afastamento dos votos, o sonho se tornou apenas um sonho sonhado só. Ele não teve força (talvez coragem) e, principalmente, articulação para tentar levar adiante o sonho.

INCLUSIVE

O sonho não realizado de Ranzolin poderia servir de inspiração a Juliano Polese. Ivan Ranzolin nunca consolidou o desejo de concorrer, amarrando um projeto e se lançando a prefeito. Talvez porque não abriram espaço, talvez porque ele não se esforçou para forçar a abertura de tais espaços. No caso de Polese, o espaço está aberto. Basta coragem porque o não do eleitor ele já tem, quem sabe as almas lageanas voltem à cena!

Polese é ‘outro Ranzolin’ a ficar só no sonho de sentar em definitivo na cadeira onde está acima? Ou ele prefere dormir e sonhar com outras coisas porque, espelhado nas circunstâncias do atual mandato e os acontecidos com o titular, ‘o sonho não compensa’?

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