ESTOCADAS MAIS SEVERAS PASSARAM A INTEGRAR A CAMPANHA ELEITORAL EM LAGES
A candidata Carmen Zanotto foi para o tabelionato assinar compromisso de mandato cheio e iniciou no horário eleitoral combatendo o que chamou de ‘as mentiras dos adversários’. Ela já percebia que seria alvo de críticas dos concorrentes pelo fato de deixar o mandato e vir disputar outro cargo. Quem tem pesado a crítica através de falas e músicas é o candidato Lio Marin. Ele mesmo aborda o assunto e uma música meio estranha repete o mantra do mandato pela metade não vale nada.
CARMEN TAMBÉM ATACA
Na propaganda da coligação Avança Lages o alvo tem sido o candidato do MDB. Mesmo podendo (não significa que vai) deixar a disputa por questões jurídicas, Elizeu Matos tem sido motivo da estratégia de avivar a memória do eleitor por causa da operação Águas Limpas e da impugnação deferida em primeiro grau de sua candidatura. Interessante que a razão da impugnação e a referida operação não guardam, diretamente, relação.
RAZÃO DO TIROTEIO VERBAL
Na verdade ninguém está conseguindo interpretar direito essa troca de ataques entre os candidatos. Talvez números de pesquisas eleitorais para consumo – cujos índices a gente desconhece e mesmo se soubesse não publicaria sem as formalidades legais – leva os candidatos a esses movimentos de ataque. O fato de Carmen e Lio Marin terem mais tempo também contribui para que utilizessem a artilharia para os disparos contra oponentes.
O ciclo das estratégias na disputa em Lages tem dois anitenses no fervo: Lio Marin no discurso contra Carmen Zanotto a quem acusa de que ‘mandato pela metade não vale nada’ e Elizeu Matos que é alvo da própria Carmen Zanotto por causa dos ‘pecados do passado’ como gestor.