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Chapa é para o ‘mandato eterno’

NESSES PRIMEIROS PASSOS DA CAMPANHA AINDA HÁ QUEM ESTRANHE A DOBRADINHA DO CIDADANIA E PODEMOS

Porque não foi a primeira abordagem indagatória que recebemos, o assunto chama a atenção. Na manhã de domingo ao trocar dois dedos de prosa com um empresário lageano ele ponderava se não havia como reverter a dobradinha entre Carmen Zanotto e Jair Júnior. Acredita-se que a tendência é esse tema se esgotar e daqui alguns dias o eleitor ‘se acostumar’ com o encaminhamento dado.

O QUE INTERPRETAMOS A RESPEITO

Não para convencer a votar e nem a deixar de votar, aqueles com quem proseamos sobre o tema, apontamos que Jair Júnior mais soma que subtrai nessa dobradinha com Carmen Zanotto. E a propria candidata fez essa interpretação ao fechar a coligação, inclusive com a ajuda do governador Jorginho. As costuras, por sinal, vão além das fronteiras paroquianas. O Podemos alinhado a Carmen Zanotto em Lages garante um voto a mais (embora ele não precise disso, mas nunca é demais), para a bancada de sustentação do governador na Alesc.

Um registro na abertura do comitê da coligação no sábado traduz o estarmos juntos com Jair Júnior, a presidente do Cidadania, Cristina Subtil e a candidata Carmen Zanotto

FRENTES QUE JJ ATACARÁ?

Pelo histórico de atuação na Câmara de Vereadores, em sendo eleito vice (ele tem de largada 20% de chances já que são cinco candidaturas), Jair Júnior deve perseguir especialmente dois temas que sempre combateu: o repasse de dinheiro à Transul e suas suspeitas de combinação de preços na revenda de combustíveis em Lages. Com o Procon dotado de fiscais com poder de fiscal o órgão deve caminhar numa linha mais rigorosa. E quanto ao transporte público, a torneira para a Transul pode ser fechada ainda em janeiro, gerando consequências que somente o tempo vai dizer. Até porque, se sempre houve um ataque ao repasse, não haveria, quando se tem poder de gestão, mudança do discurso em relação ao recurso. Penso!

Os valores mensais atualizados em maio, indicam que a prefeitura repassa à Transul R$ 421.600,00. E há um déficit superior a R$ 1 milhão a ser resolvido, na diferença entre o custo operacional e o arrecadado com tarifa.

ASSIM

É um tema que fica em um canto da campanha, porque é polêmico, mas deve apresentar ‘alterações de gestão’, dependendo do resultado do pleito. Sempre lembrando que o transporte púbico é tarefa da prefeitura. A concessão desloca essa obrigação à iniciativa privada. Discursos tentaram desvirtuar essa realidade, mas se não tiver empresa tocando, a prefeitura teria que comprar ônibus, contratar gente e fazer o serviço.

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