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Colegiado: Exemplos e não nomes

NÃO HÁ UM ÚNICO NOME QUE TENHA PARTIDO DA PREFEITA ELEITA PARA INTEGRAR O FUTURO COLEGIADO

Um secretário (ou secretária) de Obras que, antes de obras mais robustas, faça a gestão de problemas básicos como corrigir vias atacadas por buracos e outras situações de varejo que geram reclamações e desgaste. Uma área de Comunicação (a estrutura não é Secretaria) que efetivamente funcione (sem interferências externas) permitindo que as ações se comuniquem com o coletivo. Uma Secretaria de Meio Ambiente e Serviços, que pode ser ocupada por político, mas que pense menos em política e mais em resolutividade. É nessa linha que a prefeita eleita persegue a formação da equipe.

NADA DE NOMES, AINDA

Completando um mês do resultado do pleito, ainda há segmentos ‘plantando’ nomes. Talvez para queimá-los. “Gente que vai ter que dizer que convidei, mas que não quis”, parafraseia Ulisses a prefeita eleita, durante a entrevista na Clube FM. O fato é que Carmen Zanotto não exteriorizou nenhum nome para compor o colegiado. O grupo partidário do Cidadania é absolutamente pequeno. Não chega a duas dezenas de nomes. Mas é certo que Samuel Ramos, Toni Duarte, Cristina Subtil, se desejarem deixar suas lidas para integrar o projeto, terão espaço.

EXEMPLOS E NÃO NOMES

Temos exemplos que reuniriam as condições de superar o entrave do baixo salário. Não significa que integrarão a equipe. Um deles é Caio Salvino. O empresário tem um dos mais conceituados laboratórios de análises de Lages e poderia se recolher da gestão da empresa para dedicar o tempo ao comando de uma área como a Saúde.

PORQUE…

O difícil seria retirar um médico de sua atuação na área com vencimentos que chegam tranquilamente a R$ 30 mil a R$ 50 mil mensais e lhe exigir tempo integral para ganhar cerca de R$ 10 mil (feitos os descontos), tendo que abandonar clientela, consultório e mergulhar na máquina de moer gente, que é a área pública. Não é à toa que já há algum tempo, a gestão da Saúde em Lages é feita por um técnico e não um médico.

NA MESMA LINHA

O empresário Mohamed Hussein Abou Wadi, o Moha que, por estar com a vida resolvida, graças ao êxito de sua atuação na iniciativa privada, não dependeria do salário para integrar a equipe e tocar uma área como Desenvolvimento Econômico ou Turismo. Como observamos, não significam nomes ventilados, mas exemplos de perfis que atenderiam o requisito técnico, sem o entrave financeiro para ajudar no projeto da nova prefeita.

AINDA A RESPEITO

A utilização de cargos efetivos também se constitui alternativa para fechar a lista. É o caso do LagesPrevi que precisaria de alguém de um tecnicismo absoluto para conduzir a gestão, em nome da ideia de articular e aprovar uma reforma previdenciária e, gradativamente, ir buscando aquilo que agora é um equilíbrio distante. Repetir nomes em estruturas técnicas, constitui-se um aceno de que a gestão pode se tornar mais do mesmo. E nas palavras da própria Carmen Zanotto ela quer distância de repetir escolhas insensatas feitas por gestores no passado.

Secretaria de Turismo de volta à estrutura do colegiado (lá por fevereiro ou março do ano que vem) e uma gestão melhor na área de Habitação são situações certas na nova gestão de Lages

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