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Coxilha Rica precisa da Alesc. Mas…

PARLAMENTARES PODEM AJUDAR A PRESERVAR TRAÇOS CULTURAIS E HISTÓRICOS DA COXILHA RICA. PORÉM, DE OUTRA FORMA!

Inevitavelmente a postura do deputado Ivan Naatz em defender a proibição do plantio de pinus elliottii na Coxilha Rica repercute. Um pouco pelo engessamento naquela região, porém, mais pelo fato de que uma legislação do gênero não irá se limitar a tal área do território catarinense. Daqui a pouco a proibição se estenderá por outras partes do Estado, numa intromissão sem precedentes.

DEPUTADO CERTO NO TEMA ERRADO

Da mesma forma se visualiza que a própria cruzada de Ivan Naatz poderia ajudar a Coxilha Rica de outra forma. Há legislação sendo aguardada para resguardar, de fato, monumentos culturais e históricos dessa região. É o caso dos corredores das tropas que, não apenas pinus deve ser proibido no seu trajeto, mas a própria intromissão humana, derrubando taipas e descaracterizando a passagem dos antigos tropeiros. Da mesma forma, um projeto poderia criar roteiro protegido de acesso ao Passo Santa Vitória, ao cemitério dos Ramos e assim por diante. Naatz pode ser o deputado certo para, de fato, proteger a Coxilha Rica. Mas não engessar da maneira como pretende.

Olha, deputado! Isto se constitui o corredor das tropas que, de fato, precisa de proteção. E de normas que garantam tal proteção. Os corredores fde pedra, formando belas taipas ficam na Coxilha Rica…

E este é um retrato de divulgação da Coxilha Rica, deputado! Note que se perde de vista o horizonte de campos e não há aquela imensidão de reflorestamento de pinus elliottii, conforme vossa preocupação!

‘PELO FIM DO ABATE DOS MARRECOS’

Na participação da nossa audiência da Hora da Corneta na Clube FM houve ouvinte apontando que temos um deputado de Blumenau querendo legislar sobre um tema que passa a impressão que ele não domina em âmbito de Lages. Observou que, não comparando, seria como Lucas Neves (um deputado de Lages) estabelecendo um projeto para proibir venda de bebida de álcool na Oktoberfest porque tal prática atentaria aos bons costumes. Ou outro deputado lageano, Marcius Machado, entrar com projeto para proibir abate de marreco, ave de um dos mais tradicionais pratos da cultura e da culinária blumenauense. Ou seja, a intromissão de uma região na outra, embora não seja proibido que um deputado do litoral legisle sobre o interior, deveria ser avaliado com mais cautela.

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