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Elizeu e a pregação do ‘freio a Lages’

PRÉ-CANDIDATO DO MDB TEM ‘VENDIDO’ O PERÍODO EM QUE FOI PREFEITO COMO O MAIS PRÓSPERO DA CIDADE

Sem fazer referência a gestores anteriores, o pré-candidato Elizeu Matos, durante suas incursões nas entrevistas em rede social, não tem poupado auto elogio ao período em que foi prefeito de Lages. Nem Coruja, Colombo ou Renatinho. Ele visualiza que o período mais próspero da cidade foi quando assumiu a partir de 2013. E faz referência que, quando deixou o cargo nas circunstâncias já públicas da operação águas limpas, houve um freio não apenas na cidade de Lages, mas na Serra Catarinense num todo.

O pré-candidato cita que ‘trabalhava que nem louco’ e que a gestão foi submita a uma paralisia em decorrência das situações que o tiraram do cargo de prefeito

ENTENDAMOS QUE…

Essa estratégia de exteriorizar o estilo de ação e gestão não mira criticar as forças que o afastaram do cargo por causa da operação águas limpas (MP e Judiciário). Mas evidenciar o tino de atuação que marcou o período em que foi prefeito. E em cima dessa pregação apontar que pode retornar à função e retomar aquele modus operandi (no caso o modus de gestão, entendamos). Há de forma subliminar uma postura de vitimismo em relação a tudo que aconteceu, buscando-se nessa linha de estratégia potencializar o projeto de retornar ao Paço.

Elizeu tem se comunicado bem nesse período que antecede as convenções, dentro daquilo que a legislação permite, inclusive com uma espécie de podcast onde responde perguntas pré-elaboradas e discorre sobre o que fez no passado nas peleias políticas.

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