ISSO EM RELAÇÃO AO EXCEDENTE PRODUZIDO EM RESIDÊNCIAS E EMPRESAS. PRESIDENTE GARANTE RESOLUÇÃO
O que parece ser um bom investimento, que é a geração própria de energia para o custeio de consumo próprio com o excedente sendo devolvido pela Celesc, encontrou um problema neste ano. Desde maio, os consumidores que investiram (e não foi pouco) em sistemas de geração de energia para suas residências, propriedades e empresas, não estão recebendo os créditos pela produção excedente.
PARA ENTENDERMOS
Exemplificando em valores, uma empresa gasta 1.000 dinheiros por mês de energia. Implementa um sistema, investindo valores robustos para isso e consegue gerar energia o suficiente que represente 1.500 dinheiros mensais. Toda essa geração vai para o sistema da Celesc e o excedente (500 dinheiros) retorna em crédito ao consumidor que investiu na produção de energia própria. E esse retorno não está acontecendo desde o mês de maio.
ASSUNTO NA ALESC
Essa inconstância da Celesc tem gerado tanto angústia que integrantes da Bancada do Oeste chamaram o presidente da empresa, Tarcísio Rosa, para ‘dar uma luz’ sobre o problema. O gestor explicou que está havendo uma readequação com um novo sistema, onde se pretende dar resolutividade a tudo, a partir do uso da tecnologia (celular) e que isso se resolverá até dia 30 deste mês (de novembro).
TUDO VIA CELULAR
O objetivo da Celesc, com o novo sistema, é disponibilizar pelo celular mais de 80 serviços que até então eram oferecidos apenas de forma presencial. “O nosso propósito com esse novo sistema é o consumidor ter acesso à Celesc pelo celular e fazer tudo por ali sem precisar ir numa loja”. Foi o que disse Tarcísio Rosa aos deputados. “Só que uma mudança de sistema eu costumo dizer que é igual quando vai asfaltar uma rua, gera um transtorno para ficar melhor depois”, sinaliza o presidente.
Presidente Tarcísio Rosa detalhou aos deputados a atuação da Celesc, que possui mais de 3,5 milhões de clientes no Estado, atendendo mais de 90% do território e finalizou tranquilizando:
“Posso garantir que vamos honrar o compromisso de resolver a situação até o final deste mês”.
A promessa de resolver o problema não foi cumprida, estamos em dezembro/2024 e o problema continua.