SÃO TRÊS RODOVIAS ESTADUAIS COM PROBLEMAS DESDE A CHUVA DE NOVEMBRO DO ANO PASSADO
Secretário de Estado da Infraestrutura, deputado Jerry Comper, não tem liderado providências. OS parlamentares da Serra Catarinense não têm tido força para cobrar solução (se é que estão antenados nos problemas) e três trechos de rodovias estaduais registram precariedade desde as chuvas de outubro e novembro de 2023.
RISCOS DE ACIDENTES SE CONFIRMAM
A ocorrência de um capotamento na quinta-feira, 09, evidencia a situação de precariedade decorrente da falta de providências da Secretaria de Estado da Infraestrutura. Foi no km 397 da SC-390 no trecho entre São Joaquim e Bom Jardim da Serra que uma caminhonete S10 capotou ao chegar no local onde o asfalto desapareceu. O trecho danificado tem menos de 100 metros, mas está destruído há mais de 6 meses, sem providência prática.
Observem que onde era asfalto, virou chão batido, sem acostamento e com sinalização parcial. Motoristas são surpreendidos ao chegarem ao local (porque percorrem uma rodovia asfaltada) e acidentes como esse do registro acima têm ocorrido
MAIS TRECHOS COM PROBLEMAS
A temporada de inverno está chegando com aumento de fluxo nas estradas estaduais da Serra Catarinense. Mas os problemas decorrentes da chuva do ano passado se mantêm, inclusive, com eventual agravamento, podendo bloquear a ligação entre Lages e São Joaquim, além da interligação com o Sul do Estado, via Serra do Rio do Rastro.
Exemplo desse risco está na chamada Serrinha, onde o asfalto da SC-114 quebrou na descida antes de chegar a São Joaquim (para quem vai de Lages), próximo à vinícola Francioni. O local recebeu um ‘tapa rachadura’ e está há 6 meses sem qualquer ação de reparo eficiente e definitivo.
CERRITO A CURITIBANOS
Na mesma situação de indiferença da Secretaria de Estado da Infraestrutura está a SC-120 entre a BR-282 e Curitibanos. No trecho houve queda da pista, foi liberada a passagem de veículos em uma das faixas e, passado meio ano desde as chuvas fortes de outubro e novembro, nada foi feito. Como nesse período de 6 meses poderia ter sido feito licitação e executada a obra de reparos, a postura do Governo do Estado é interpretada como indiferença com esses problemas estruturais nas rodovias da Serra Catarinense.
Cidadão diamarelo recebendo o colete da Infraestrutura do Estado para cuidar da região é o engenheiro Ricardo Costa. Ele é o responsável aqui na Serra Catarinense por executar as melhorias citadas. Mas tem a função executiva. A decisão está ao nível do mar, precisando de pressão das lideranças da região para que o Estado ‘se mexa’.
Bom, ontem vi o Jornal Nacional que vários aeroportos de SC e RS vão receber voos extras ou aeronaves maiores para dar apoio ao RS devido ao fechamento do aeroporto Salgado Filho. As cidades de Florianópolis e Jaguaruna (cidades que são mais distantes do Rio Grande do Sul do que Lages) e até Passo Fundo que tem distância semelhante a nossa de Porto Alegre vai receber voos extras, mas nossa querida região que possui 2 aeroportos com estrutura sequer é mencionada e continua recebendo voos dia sim e dia não, então é isso… Não é só na questão de estradas que a região é esquecida é absolutamente num todo que nossa região sempre fica em segundo plano.