CARMISTAS REPETEM CERON APEQUENANDO A CIDADE QUE NUNCA DEIXOU DE SER GRANDE
Porque a alternância no poder é salutar na gestão pública, assim como mais de 50 mil lageanos, aderimos ao propósito de mudança pretendida para Lages. Partícipe daquilo posto, vemo-nos no direito de fugir do efeito manada. E assim, nem toda pregação se constitui o caminho, a verdade e a vida para a paróquia. É inconcebível que se repita, por exemplo, a mesma estratégia de hipérbole (expressão exagerada para passar ideia) sobre Lages, apequenando ou apontando uma cidade destruída que irá ser recuperada por quem ganha uma eleição.
DE CERON A CARMEN ZANOTTO
Quando se elegeu para o primeiro mandato, diante dos ‘feitos’ da gestão anterior, Ceron pregou que era preciso superar a condição de uma cidade que se tornou terra arrasada. Porém, Lages sempre esteve longe de ser terra arrasada. E nem o caos setorizado no segundo mandato do Gringo, deixou a cidade em tal situação. Isso porque, independente do ‘esforço’ dos gestores para arrasar com Lages, a cidade consegue ser maior. E Carmen Zanotto segue o mesmo caminho da hipérbole negativa para pregar transformação.
‘LAGES GRANDE DE NOVO’
Na campanha eleitoral é aceitável um slogan para diferenciar os atuais dos futuros gestores. Mas a campanha passou e o trocadilho com Lages perdeu o sentido. Isso porque, não tem como tornar grande de novo algo que sempre foi grande. Agora retornou a pregação de que aqueles anunciados na futura equipe iriam (e irão) ajudar a fazer Lages ser grande de novo. Ora bolas, Lages nunca deixou de ser grande. Ela está agora maior do que antes, apesar dos tropeços na gestão pública.
INTERPRETEMOS QUE…
Falar em tornar a cidade grande de novo, significa que ela já foi (grande) e agora está pequena. Bobagem. Uma narrativa tola que não agrega ao tamanho que é Lages, cidade que chega aos 258 anos. Ademais, se a cidade foi grande e precisa voltar a ser, significa que aqueles mesmos que agora chegam a outra esfera de poder, caso da prefeita eleita, contribuíram para isso. Lages não merece ser mal falada pelos seus próprios gestores, propagando-se um caos, uma terra arrasada, uma cidade que ficou pequena, para depois virem os ‘salvadores da paróquia’.
SIM, TEMOS PROBLEMAS GRANDES
Vivemos nos tempos de agora numa crise baseada no tripé da infraestrutura arrasada, inclusive com obras lentas, outras paradas e ainda as vias (ruas e avenidas) tomadas por buracos; a coleta do lixo capenga que não se restabeleceu por completo do tombo da operação mensageiro; e uma insegurança cada vez mais presente cuja responsabilidade (culpa), nesse caso, não é apenas da gestão do município.
ANIVERSÁRIO DE 258 ANOS
Fora situações pontuais que dizem respeito à ação (e omissão) do poder público, Lages vive uma realidade muito positiva e tem o que comemorar nesses 258 anos. A cidade vai fechar o ano com 2.000 empregos gerados a mais que as demissões; Tem dados positivos do PIB (soma de riquezas) de um ano para o outro (IBGE); A área de saúde, inclusive hospitais, clínicas, laboratórios e profissionais, formam um polo de referência; O ensino superior pulsa atraindo estudantes de várias partes do País, especialmente via Unifacvest, Uniplac e CAV; A construção civil apresenta inúmeros novos empreendimentos (de loteamentos a prédios). E na própria gestão pública, apesar dos pecados, há muita ação positiva que tranformou a cidade também positivamente. E tudo isso é sinal da grandiosidade de Lages!
LOGO E INCLUSIVE
Lages não precisa ser grande de novo porque ela, nessa soma de 258 anos de existência, nunca deixou de ser grande. Apesar do crescimento ser inferior a de outras regiões do Estado – isso não se nega -, a cidade manteve crescimento, inclusive populacional. Há desacertos e tropeços de gestores colocando o nome da cidade no noticiário negativo. Isso é fato. Mas fato isolado. Se retirar a parte do poder público nessas vergonhas alheias que os gestores nos fazem passar, há muita coisa positiva que evidencia que Lages não precisa ser grande de novo, mas continuar sendo grande e cada vez maior, como tem sido.
Nem terra arrasada, nem grande de novo, Lages foi, é e, se os gestores públicos não atrapalharem, continuará sendo gigante tal qual a gente que vive aqui!