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Lages: Acidentes de difícil explicação

UM TOMBAMENTO NA AVENIDA DUQUE DE CAXIAS É EXEMPLO NESSE SENTIDO

Pós-cruzamento das duas avenidas mais movimentadas de Lages (Duque de Caxias e Carahá). Pista molhada e alguma situação de anormalidade envolvendo a condução de um veículo na noite do sábado chuvoso em Lages. E lá está o carro tombado na lateral da ciclovia da avenida. Talvez envolvimento com outro veículo, talvez desatenção do motorista ou até alguma falha no próprio possante. O fato é que a ocorrência entra para a lista daqueles acidentes difíceis de explicar no trânsito de Lages.

Salvo leitura incorreta no sistema, o veículo é um GM Celta ano 2007 e a única ‘parte boa’ da ocorrência é que os ocupantes não sofreram ferimentos graves, resultando o fato apenas em susto e danos materiais.

O QUE FALTA NO TRÂNSITO DE LAGES?

É meritoso o movimento que resulta na implantação de guard rail (defensas metálicas) na Avenida Carahá. Naquela ótimo de que, se as estruturas salvarem uma única vida já valeu o investimento, a providência com recursos municipais e também com um aporte de emenda na ordem de R$ 2 milhões pelo deputado Lucas Neves é importante. Entretanto, somada a tal providência, é necessário maior fiscalização e implantação de mecanismos de punição no trânsito (radares e redutores de velocidade). Sem isso, os guard rails vão evitar quedas no rio Carahá, mas os acidentes persistirão.

As defensas metálicas se prolongam ao longo da Avenida Carahá. As estruturas evitam quedas no rio, mas não impedem acidentes. Uma fiscalização mais rigorosa e redutores de velocidade se constituem complementos para tornar o trânsito mais seguro, reduzindo a sensação de impunidade que contribui para a imprudência nas vias urbanas.

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