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Maçã: Demanda agilizaria exportação

REIVINDICA-SE UNIDADE EM SÃO JOAQUIM PARA EMISSÃO DE ATESTADO FITOSSANITÁRIO. ISSO AGILIZARIA A EXPORTAÇÃO DE MAÇÃ

Se Santa Catarina colheu mais de 1 milhão de toneladas de maçã neste ano, cerca de 40% disso (400.000 toneladas) saíram de pomares de São Joaquim. E o município, através de uma cruzada liderada por dirigentes como Rafael Grillo, que preside a Associação de Produtores de Maçã e Pera, tenta junto às autoridades constituídas, que se instale por aqui uma unidade certificadora fitossanitária. Trata-se de uma estrutura presencial para emitir certificado (ou atestado) fitossanitário para a exportação de maçã. Isso resulturia em celeridade para as operações, permitindo que a fruta chegasse mais rápido ao país importador.

AÇÃO NA ALESC

Nesta semana a Comissão de Agricultura (Alesc) aprovou moção. O documento tenta sensibilizar parlamentares federais e o Ministério da Agricultura para que seja instalada a referida unidade tecnica para emissão dos atestados. “Ouvimos os representantes da cadeia produtiva da maçã, que precisam levar o seu produto, que é perecível, para inspeção sanitária até Vacaria (RS), causando transtornos pela perda da qualidade e do faturamento”, aponta o deputado Altair Silva.

QUE LAUDO É ESSE?

O Certificado Fitossanitário é o documento oficial utilizado para atestar que envios de plantas, produtos vegetais e produtos de origem vegetal cumprem com as exigências do país importador. Rafael Grillo exemplifica a vantagem da existênciada unidade em SC. “Assim teríamos um ganho logístico de 12 dias, algo essencial para os pequenos produtores que vivem exclusivamente da renda da maçã, 90% do total dos 2 mil produtores de Santa Catarina”.

O dirigente Rafel Grillo na cruzada para tentar viabilizar uma certificadora para agilizar a exportação de maçã e, por consequência, ajudar os produtores de SC

O QUE DIZ O MAPA

O superintendente substituto do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), André Vallim, afirmou que há uma limitação de pessoal para a instalação, a curto prazo, de uma unidade técnica. “No entanto, podemos formar forças-tarefa no pico da safra, de março a junho, fazendo inspeção sanitária nas empresas ou nos portos, neste caso com reforço de equipes do Mapa.”

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