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Madeireiros de olho nos EUA

UM DOS SETORES MAIS IMPORTANTES DA ECONOMIA NA SERRA CATARINENSE ATENTO ÀS MEDIDAS DO PRESIDENTE AMERICANO

Um dos destaques do noticiário economico desta semana foi a reunião envolvendo a Fiesc e as Federações da Indústria do Paraná e Rio Grande do Sul. Os dirigentes das principais entidades empresariais dos três Estados do Sul foram ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Protocolaram um documento junto à Secretária do Comércio Exterior do referido Ministério, Tatiana Lacerda Prazeres. Pediram comprometimento do Governo Federal “com as negociações sobre as taxas de 25% impostas pelos Estados Unidos sobre todos os produtos de base florestal”.

NÚMEROS DE SANTA CATARINA

A medida adotada pelo presidente Trump preocupa o setor de madeira e móveis de Santa Catarina, que exportou US$ 1,55 bilhão em 2024, sendo US$ 765,76 milhões para os Estados Unidos. O presidente da Fiesc, Mario Cezar de Aguiar, destaca que o segmento é o segundo maior exportador do Estado. “Estamos interagindo com os clientes buscando o melhor encaminhamento possível, mas o apoio do Ministério nas negociações é fundamental pela importância do setor, que é composto por 6 mil indústrias que geram 72 mil empregos em SC. Os EUA são o principal destino de nossos embarques de produtos de madeira”.

As federações industriais também solicitam que o governo brasileiro interceda junto ao norte-americano para descaracterizar as exportações de madeira do Brasil como risco de ameaça à segurança nacional dos EUA.

REFLEXO NA SERRA CATARINENSE

O assunto é acompanhado com atenção por dirigentes de entidades e empresários do setor em Lages e na Serra Catarinense. Há grandes empresas atuando na área de exportação, transportando até 10 carretas (em média 50 toneladas) por dia, a partir da Serra Catarinense, em direção ao porto de Itajaí. A taxação em mais 25% da produção é uma medida que terá de fazer a maior parte dos empresários repensar os negócios.

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