O QUE OCORREU FOI UMA ALTERAÇÃO NO SISTEMA DE MEDIÇÃO QUE, NA VERDADE, GEROU ECONOMIA
Com base na publicação do Diário Oficial que tornava público a assinatura de aditivo elevando em R$ 370.000,00 anuais o contrato da Semasa com a empresa Itajuí – gestora do sistema de captação, tratamento e distribuição de água e esgoto – exteriorizamos o assunto. Até apontamos o contraste da Versa Engenharia reduzindo o contrato (pela deflação) em R$ 160 mil anuais e a Itajuí fazendo o contrário. Mas ela é diferente daquilo interpretado.
SEM ASFALTO DA ITAJUÍ
Ocorre que antes de Jair Júnior assumir a gestão da Semasa, a autarquia remunerava a empresa Itajuí pelo fornecimento de asfalto e mão de obra para a recuperação de vias avariadas devido a intervenções na rede de água. O valor agregado se refere à inclusão do serviço de execução de reparos pela Itajuí, mas sem o fornecimento de asfalto. A massa asfáltica será adquirida pela Usina da Amures, em valores mais módicos (até 30% a menos). “Na prática, estaremos economizando. Estávamos pagando asfalto mais caro para a Itajuí do que iremos pagar para o Cisama (Usina da Amures”, confirma a informação o próprio diretor presidente da Semasa, Jair Júnior. Assim, o montante não se constitui aditivo de valor, mas de item diferente na planilha (de mão de obra sem asfalto).
Jair Júnior, no ambiente de controle da distribuição de água da Semasa, e as negociações envolvendo dois contratos com prestadores de serviços que repercutem em redução de custos da autarquia