PRÉ-CANDIDATO A VICE DISPARA CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DE LAGES E CRITICA TAMBÉM A FALTA DE SEGURANÇA, ATRIBUIÇÃO DO GOVERNO DO ESTADO
Porque de pedra virou vidraça, o vereador Jair Júnior (Podemos) tem sido observado pelo seu comportamento nesta caminhada pré-campanha. Numa estratégia, de certa forma inteligente, está cabendo a ele desconstruir a atual gestão de Lages, pregando a necessidade de mudança. Como se ele não tivesse feito isso ao longo do mandato, e como se a administração dos tempos presentes precisasse de alguma desconstrução a mais.
PORÉM
Porque está também na atribuição da função que ocupa como vereador, Jair Júnior foi para as redes sociais exteriorizar – e com razão – a situação da buraqueira que tomou conta da paróquia. De fato, não dá para retirar dele a razão em uma única vírgula, quando aborda o assunto, devido ao caos instalado com o retardo na manutenção e o asfalto (onde existe) se desfazendo devido à chuva e a demora na recuperação.
Jair Júnior está atolado de razão quando expõe a verdadeira pouca vergonha que é se deixar a cidade chegar a essa situação
E MAIS
O pré-candidato a vice exterioriza também a questionável qualidade da merenda escolar e, com o exemplo da falta de vacinadora, o que ele de forma um pouquino exagerada se refere como caos na saúde. Mas não deixa de ter parcela de verdade. E da mesma forma cita as deficiências na coleta de lixo que evidencia a insatisfação de quase a totalidade da população sobre tal serviço
NEM JORGINHO MELLO ESCAPA
Lages tem presenciado uma sequência de furtos, a partir de arrombamentos, inclusive em estabelecimentos comerciais. Nesta semana a loja Benoit foi alvo na Avenida Camões e no bairro Guarujá a filial da loja Berlanda, apenas para citar dois exemplos. Jair Júnior incluiu na criticidade da postagens sobre as mazelas da paróquia, a falta de segurança.
MAS
Nesse caso, está disparando contra o governador Jorginho Mello, visto que policiamento ostensivo (PM) e polícia judiciária (PC) estão sob a gestão do Governo do Estado. E um dos fatores causadores dessa insegurança é o baixo contingente da Polícia Militar visto que, apesar das limitações (de pessoal), o trabalho da briosa na paróquia, é de excelência. E daí se o contingente é limitado, para estar mais ostensivamente nas ruas, cabe ao governador resolver isso.
Está absolutamente certo o vereador ao exteriorizar esses atos de arrombamentos seguidos de furto na cidade, para que se tome uma providência por parte das autoridades constituídas. No caso, o governo do Estado a quem compete reforçar o policiamento ostensivo, inibindo que os bandidos atuem impunemente.