TRATA-SE DO APORTE CONSOLIDADO DOS COFRES PÚBLICOS PARA COBRIR A DIFERENÇA DE GASTOS DO LAGESPREVI
Quando o prefeito Ceron apontou em passado recente que um dos maiores problemas da gestão pública municipal é o LagesPrevi, não estava assustando e nem exagerando. E inclusive não se constitui novidade ou surpresa para os leitos Carmen Zanotto e Jair Júnior. Um dos fundos do LagesPrevi é deficitário. Precisa aportar mais que aquilo que arrecada. E porque os servidores inativos não têm nada a ver com a discrepância de dados, eles precisam receber seus benefícios. Daí que o prefeito atual (e a futura prefeita) precisa ir lá no orçamento mensal e sacar um valor considerável para complementar a despesa, cobrindo o rombo, o déficit, a diferença.
MAIS DE R$ 350 MILHÕES
De acordo com um dado estimado, nos quatro anos em que Carmen Zanotto e Jair Júnior administrarem Lages, eles terão que retirar do orçamento do município mais de R$ 350 milhões para fazer esse complemento ao LagesPrevi. Isso equivale a 1/3 do orçamento anual da prefeitura. Somente em outubro deste ano, os dados consolidados indicam que a prefeitura aportou a mais, para cobrir o déficit, um total de R$ 4.061.379,05. É dinheiro que sai do orçamento e que seria utilizado ‘para outras coisas’ e vai para esse compromisso obrigatório.
NÚMEROS ASSUSTARAM O VICE
Nesta semana, casereando na paróquia enquanto a titular eleita está no DF, o vice-prefeito eleito participou da reunião do Conselho do LagesPrevi. Oportunidade para saber mais detalhes de uma realidade que, na verdade, Jair Júnior já conhecia. Porque se constitui montante que precisa ser reduzido de forma gradual, o vice não tem dúvida. “É preciso uma reforma previdenciária urgente”.
DE FICAR DE BOCA ABERTA
– Tudo isso terá que sair do orçamento para o LagesPrevi? Tamo lascado!