Geral

O (bom) legado da Semasa

APESAR DE ENVOLVIDA NO NOTICIÁRIO NEGATIVO POR SITUAÇÕES POSTAS, A ESTRUTURA TEM DADOS PRÁ LÁ DE POSITIVOS

Para dar voz à insatisfação do coletivo em situações de varejo, especialmente a coleta de lixo, volta e meia a gente mesmo exterioriza certa chateação com a Semasa. Entretanto, foi essa situação da coleta de lixo cuja empresa que opera (e continuará operando) executa um modus operandi que deixa a desejar, que colocou o nome da secretaria no mármore da rejeição. Porque os dados da atuação merecem ser ‘consumidos’ com atenção e reverência.

RELATÓRIO NA ACIL

A diretoria da Acil chamou os gestores da Semasa para apresentar dados sobre a atuação. Lá estiveram a advogada Taíse Paeze, que responde com tecnicismo pela gestão, desde a tempestade da operação mensageiro, o engenheiro Ricardo Sírtoli, além da engenheira ambiental e sanitarista Liandra Sartor. Para início de conversa, a secretária Taíse observou que a viabilização de mais avanços (investimentos) está ligada a otimização do uso do FMS – Fundo Municipal de Saneamento, que possui atualmente cerca de R$ 1,5 milhão em caixa:

“A verba é insuficiente para obras de grande porte, mas pode ser direcionada ao desenvolvimento de projetos que atraiam financiamentos externos, fomentando iniciativas estruturais essenciais para o futuro do saneamento na cidade”.

Secretária Taíse Paeze detalhando a gestão da Semasa durante reunião da Acil e apontando caminhos para a estrutura conseguir investir mais em saneamento e atendimento

OS NÚMEROS DA SEMASA

Os gestores apontaram dados especialmente dos últimos oito anos, onde a rede de abastecimento chega a 99% dos domicílios lageanos, com aumento nas ligações às redes coletoras de esgoto também. Nesse período foram implementados 34.065 metros de rede, equivalente a uma distância entre Lages e Bocaina do Sul. A rede de esgoto em 96 meses foi expandida em 26.826 metros. É a distância da cidade até Correi Pinto.

DESAFIO ADIANTE

A expansão da rede de esgoto ainda representa um desafio. Foi o que informaram os gestores da Semasa, durante a reunião da Acil. Com cobertura de 36% e uma capacidade ociosa na ETE – Estação de Tratamento Araucária, que opera atualmente abaixo de sua capacidade de 102 litros por segundo devido à falta de ligações efetivas.

O tecnicismo da engenheira Liandra Sartor explicando aos empresários aquilo que mais interessa aos lageanos: a operacionalidade de bons resultados da Semasa em Lages

O FUTURO DA SEMASA

Considerando tais dados que evidenciam a presença da Semasa, com investimentos e melhorias (apesar do nome da mesma no noticiário negativo de escândalos na atual e na administração anterior), a estrutura é viável e importante. A Casan não conseguiria entregar, em termos de investimentos, aquilo que foi colocado à disposição do lageano nesses 21 anos de existência da Semasa. Embora a tendência seja o sistema, em um futuro próximo, ser gerido pela iniciativa privada, essa transição não tem pressa e requer atenção dos futuros gestores. Inclusive porque, a Semasa precisa ser ‘a galinha dos ovos de ouro’ para atender as demandas urbanas de abastecimento e tratamento de esgoto e não servir aos interesses de pessoas ou grupos isolados. Algo que, infelizmente, já ocorreu!

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