PREFEITO AGUARDA DESDOBRAMENTOS NO TJ/SC E PRETENDE ENTREGAR A GESTÃO COM A SITUAÇÃO EM ORDEM NA PREFEITURA
Na visita técnica da semana passada na PCH Santo Cristo, trocamos dois dedos de prosa com o prefeito Antonio Ceron. Mantém o estilo positivo e propositivo em relação a gestão que comanda há mais de 90 meses em Lages. Tem liderado um esforço no sentido de entregar a prefeitura ‘melhor do que estava quando assumiu’ em janeiro de 2017. Nesse sentido, tende a desacelerar algumas situações e acelerar em determinadas frentes. A infraestrutura tem o foco de tentar concluir as obras em andamento, confiante que nunca outro gestor fez tanto em termos de pavimentações e melhorias.
QUESTÕES JUDICIAIS
Até pela cautela que o caso exige, Ceron é extremamente econômico em relação a comentários relacionados ao processo que responde no âmbito de TJ/SC relacionado à operação mensageiro. Deixa escapar certo otimismo porque tem certeza que não praticou atos para gerar o turbilhão desencadeado na investigação e no próprio processo não haveria conteúdo probatório de robustez. Mas evita exteriorizar visão, opinião e estimativa sobre o que acontecerá. “Estou em paz e consciente que estamos entregando mais que aquilo que imaginávamos. E vamos seguir na lida”, resume dando a impressão que tem o controle e domínio dos passos a serem dados nesse restante de mandato no Paço.
Polese e Ceron em missão de encerrar um ciclo de 96 meses como gestores da maior cidade da Serra Catarinense
O QUE PENSAMOS A RESPEITO
O processo que envolve Ceron pode ter análise em meados de setembro (sim, talvez antes da eleição). O fato de ter sido o único (acredito) prefeito relacionado na operação mensageiro que retornou ao cargo, gera certo otimismo daqueles que acreditam numa sentença que lhe seja favorável. Difícil pensar que o Judiciário, mesmo vendo culpa concreta envolvendo o gestor público, mantivesse-o na função. Mas isso é uma divagação sobre a ação. O fato é que, em saindo alguma sentença antes da eleição, essa pode ter influência na disputa eleitoral. Mas é melhor nem entrar nessa seara pela complexidade do tema!